quarta-feira, 18 de julho de 2012

HSBC é acusado de lavar dinheiro de cartéis mexicanos e do terrorismo‎: O capitalismo só quer o lucro.


No meu entendimento, não existe fortuna "honesta". A riqueza de uns, é a miséria de outros tantos (ou até milhões de pessoas).

Não falo aqui em alguém que tenha uma ótima vida, com bens e dinheiro para viver.

Falo sim em fortunas, bilhões de dólares que se concentram em uma, algumas, ou um grupo de pessoas.

TODAS as grandes fortunas se fazem a custa da exploração do trabalho, dos negócios mal havidos, da sonegação de impostos, grilagem de terras, uso desenfreado de recursos naturais e consequente desrespeito às leis ambientais e, muitas vêzes, ao crime.

Vemos todos os dias os sucessivos escândalos que afligem a humanidade. Os "ricos" somente pensam em ficarem mais ricos e, para atingir seus objetivos, passam por cima de qualquer coisa. Vejamos aqui no Brasil, no momento, o caso do crime organizado inserido no meio político (o do bixeiro Carlinhos Cachoeira e suas ramificações entre as mais diversas esferas estatais).

Pois bem, em mais um escândalo mundial, o banco britânico HSBC (leia AQUI) expôs o sistema financeiro dos Estados Unidos a uma ampla rede de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e financiamento de terroristas devido ao seu fraco sistema de controle, diz um relatório do Senado dos Estados Unidos que investigou as filias do banco no país por um ano.

Executivos do banco devem responder às acusações nesta terça-feira (17/07) em uma audiência perante o Comitê Permanente de Investigações do órgão norte-americano, responsável pela produção do documento de mais de 300 páginas que foi divulgado nesta segunda-feira (16/07).

O capitalismo não respeita as pessoas. Faz parte dos "negócios" atingir os altos lucros a qualquer custo, mesmo que seja pelo crime.

Assim, as investigações do Senado norte-americano reforçam as suspeitas de envolvimento do HSBC com redes de lavagem de dinheiro dos cartéis mexicanos e introduzem novas acusações quanto possíveis vínculos com bancos sauditas e bengaleses como também com contas iranianas, rompendo com diversas sanções estabelecidas pelo governo dos EUA.


“Em uma época de terrorismo internacional, de violência relacionada às drogas nas nossas ruas e fronteiras e crime organizado, parar com fluxos de dinheiro ilício vinculados a essas atrocidades é um imperativo da segurança nacional”, afirmou o senador Carl Levin, presidente do Comitê.

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