sexta-feira, 20 de julho de 2012

Não é saudosismo: Porto Alegre pode contar com operação de bonde histórico até 2014.


Bonde da linha Menino Deus passando pela Av. João Pessoa, a esquerda da foto o Parque da Redenção.

Quado eu era ciança (e até mais grandinho), muito andei de bonde, que era praticamente o único disponível, além de algumas linhas de ônibus e os autos de praça (taxi). Era uma grande aventura, pois além da viagem, pois muitas vêzes os problemas aconteciam, como falta de energia, rompimento de cabos que, como os bondes andam sobre trilhos, quando um estragava, os que vinham de trás, não podiam seguir caminho. A garotada, e até os mais velhos, viajavam, muitas vezes, pendurados nos estribos (nas portas) devido a lotação em horários de pico e, muitas vêzes, mesmo vazíos, por diverção. 


Ônibus da linha Vila Jardim, que seguia pela Av. Osvaldo Aranha, Protásio Álves, até o bairro de mesmo nome. 

Pois os bondes (leia AQUI) - sistema de transporte coletivo que circulou em Porto Alegre de 1873 a 1970 - podem retornar ao Centro da Capital em 2014. A afirmação é do titular da Secretaria Municipal de Turismo, Raul Mendes da Rocha, que assinou nesta sexta-feira, junto com representantes do consórcio vencedor da licitação, formado pelas empresas Quanta Consultoria Ltda. e Água & Solo Estudos e Projetos, a ordem de início do estudo de viabilidade para implantação. O investimento total é estimado em R$ 15 milhões.



Os antigos Taxis de Porto Alegre, chamados de Autos de Praça, quem os dirigiam, eram os chauffeurs, que hoje chamamos de motoristas.

Foi uma visão curta que tirou os bondes de circulação, trocando-os pelos ônibus. Pois estes veículos, com motores elétricos, em nada poluíam a atmosfera protalegrense. Também, em países ditos adiantados, eles continuam circulando.

Segundo a matéria,  projeto preliminar prevê um trajeto de 3,3 quilômetros de extensão, que terá início no antigo abrigo dos bondes, passando pelo Largo Glênio Peres, ruas Sete de Setembro, Praça Brigadeiro Sampaio, Coronel Portinho, Riachuelo, Praça Júlio Mesquita, General Salustiano, Andradas, Vigário José Inácio e Otávio Rocha. “A ideia é criar um novo atrativo, integrado à Linha Turismo e aos barcos, que resgatam os valores históricos e culturais da cidade. Além disso, a medida vai ao encontro da revitalização do Centro de Porto Alegre”, disse o secretário.

Bem que o projeto poderia prever uma linha de verdade, e não somente turística.

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