A polêmica dos crucifíxos nas dependências do Judiciário.
Quanta energia gasta em vão. O judiciário entupido de processos esperando serem julgados, as pessoas eperando as decisões, e eles discutindo se tira ou volta o crucifíxo.
O estado é laico, e o crucifíxo é um símbolo religioso. Então, nada mais justo que a ausência deste símbolo religioso das dependencias do Judiciário e, extendendo a medida, em qualquer dependência de órgãos do Estado. E mai, este símbolo, é a todo momento mal usado, pejorado (ver foto a cima)...
Mas por outro lado, não vejo o porquê não deixá-lo pendurado nas suas paredes. Isso não muda nada. Se ele for retirado, vai agilizar os julgamentos... NÃO. Se ele ficar, vai agilizar... NÃO.
Mas daí teremos de pendurar os símbolos de outras religiões, não é?
Sei muito bem a história... sou adépto da filosofia cristã. Cristo foi um grande homem, quem sabe até mesmo um avatar, um salvador, mas não foi ele que criou o crucifixo... foi a Igreja Católoca Apostólica Romana, que na Idade Média matou milhões de pessoas nas Cruzadas, na Santa(?) Inquisição, apoiou as ditaduras e outras coisinhas mais.
Tudo uma grande bobagem. Um conservadorismo exacerbado que somente divide as pessoas. Num mundo cheio de injustiças, violência, guerras... mais uma cisânia é imposta ao povo. Os que são contra e os que são a favor.
Eu lembro então de uma letra do Nei Lisboa:
Prá vajar no cosmos não precisa gasolina.
Eu visito estrelas
Lendas, profecias
Procurando um verso
Que dissesse tudo
A verdade da galáxia
Se algum dia o sol vai derreter
E o povo passa fome
O povo quer comer
Eu solto tudo aqui de cima
Jogo tudo pro céu
Desarmo com carinho as armadilhas
Que entravam meu caminho
A uma vida natural
Mas sempre tem um grilo
Cri-cri-cricando meu prazer
O povo passa fome
O povo quer comer
Barões, fragatas, plutônios,
Neurônios explosivos
Não impedirão
Que o ciclo evolutivo do planeta
Cumpra o seu dever
Mas dando no que der
Já sei que um dia vou morrer
E o povo...
Ah, o povo...
Um comentário:
Acho salutar essa medida do Judiciário, não tem que ter cruz, não que ter estrela de david ou o símbolo dos muçulmanos, muito menos retratos do Bispo Macedo, aquele que emprega os jornalistas amiguinhos do poder.
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