Após um ano do tsunami no Japão, os problemas continuam... e graves.
No dia 11 de março de 2011, após um grande terremoto, um tsunami arrasou 500 km da costa do Japão.
O número de mortos foi de 15.645 e os desaparecidos 4.984, totalizando 20.629. Desses, 1.046 tinham 19 anos ou menos, entre mortos e desaparecidos. Não resta dúvida que a dor da tragédia é profunda e não há como eliminá-la em tão pouco tempo.
Desde então, não se conseguiu sequer resolver o problema dos 22,53 milhões de toneladas de entulho e lixo gerados na ocasião. O entulho amontoado formam montanhas e, em Ishinomaki, na provincial de Miyagi, têm forma piramidal. É a mais concreta demonstração da calamidade ocorrida. Uma outra parte dos escombros flutua no oceano Pacífico em direção aos EUA, devendo chegar à costa americana em 2016.
As províncias afetadas estão lutando para que as demais províncias do arquipélago colaborem para incinerar o lixo produzido, mas, com a falta de credibilidade que tomou conta do país, ninguém acredita que esse lixo esteja isento de radiação prejudicial e, por isso, a resistência a colaborar é enorme. Leia AQUI.
A força implacavel da natureza não pode ser detida e, depois da destruição, a reconstrução é algo lento e doloroso.
Existem aproximadamente um bilhão de telefones com câmeras em todo o mundo. No Japão, cerca de 90% da população tem um. Em 11 de março de 2011, quando o terremoto e o tsunami ocorreram neste país asiático, milhares de pessoas tiveram a coragem de registrar o momento fatídico. No primeiro aniversário desta catástrofe japonesa, será possível ver e ouvir esta história através dos olhos e das câmeras das pessoas que a viveram em primeira mão.
Hoje a noite, segunda-feira, dia 12, às 22 horas, no canal 82 da NET, o History Chanel, exibe um documentário com cenas fortes de como aconteceu o tsumami e como os habitantes das cidades atingidas reagiram ao fenômeno. Vale a pena ver, mas são cenas muito dramáticas da força da natureza.
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