A estrema direita brasileira de luto: Demóstenes Torres, o Varão de Plutarco, sai de cena.
A extrema direita perdeu seu porta-voz-mór.
Na tribuna do Senado Federal, Demóstenes Torres sempre foi implacável com a corrupção.
Um dos autores da Lei da Ficha Limpa, defensor da ética, da moral e dos bons costumes. Foi pego com a "boca na botija" em conversas telefônicas combinando atos ilícitos, com o também ílícito Carlinhos Cachoeira, que comandava a máfia dos caça-níqueis de Goias.
Mas não somente ele está nesta falcatrua toda. Deputados, policiais, funcionários públicos, jornalistas e, até mesmo assessores de governador de Goias Marconi Perillo (quem sabe, até este) estavam na folha de pagamentos do bixeiro preso pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, de quem obtinha informações privilegiadas e favores diversos.
O "nobre" senador Demóstenes Torres, o Varão de Plutarco (homem probo e com relevantes serviços prestados à pátria), que batia nos sem moral e corruptos (sic), mostrou-se ser um destes.
Um hipócrita.
Agora, depois de sair do seu partido o DEM (que já foi UDN, ARENA, PDS, PFL) será atirado aos leões.
A extrema direita chora.
Nada como um dia após o outro.
Um comentário:
Larga de ser burra "estrema" se escreve com x para esse contexto aminal.
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