terça-feira, 1 de junho de 2010

O que vai acontecer com o capitalismo daqui prá diante?


"A luta de classes está de volta à Europa e em termos tão novos que os atores sociais estão perplexos e paralisados. O relatório que o FMI acaba de divulgar sobre a economia espanhola é uma declaração de guerra. Os movimentos e as organizações de toda a Europa têm de se articular para mostrar aos governos que a estabilidade dos mercados não pode ser construída sobre as ruínas da estabilidade das vidas dos cidadãos e suas famílias. Não é o socialismo; é a demonstração de que ou a UE cria as condições para o capital produtivo se desvincular relativamente do capital ou o futuro é o fascismo".

Leia o artigo completo de Boaventura de Sousa Santos AQUI

O que vai acontecer com o capitalismo daqui prá diante?


O FMI e seus remédios, amargos, farão efeito?


Uma grande luta de classes, talvez dolorosa, vai abaterr milhões de trabalhadores na Europa e no mundo a fora. Segundo Boaventura, "todo este sistema está à beira do colapso e os resultados são imprevisíveis. O relatório que o FMI acaba de divulgar sobre a economia espanhola é uma declaração de guerra: o acúmulo histórico das lutas sociais, de tantas e tão laboriosas negociações e de equilíbrios tão duramente obtidos, é lançado por terra com inaudita arrogância e a Espanha é mandada recuar décadas na sua história: reduzir drasticamente os salários, destruir o sistema de pensões, eliminar direitos trabalhistas (facilitar demissões, reduzir indenizações). A mesma receita será imposta a Portugal, como já foi à Grécia, e a outros países da Europa, muito para além da Europa do Sul".


Pois é, fico lembrando dos escitos de Marx, a mais de 150 anos atrás. Eles se encaixam perfeitamente nos dias de hoje. O que antes era o capitalista industrial, hoje é capitalista financista. Este não produz nada, somente joga no mercado e com a vida das pessoas.


Ralmente, como pensa o autor, se não houver um entrentamento forte de todos os trabalhadores, penso eu também, esta será uma batalha perdida... por nós, o povo.

Nenhum comentário: