quarta-feira, 16 de junho de 2010

"Imparcialidade ativa não é uma posição em cima do muro", diz Fogaça: Mas o que é "imparcialidade ativa"?


Durante os seis anos do Foga$$a frente a prefeitura de Porto Alegre, a qual renunciou para ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul, o prefeito sempre foi esquivo e envolto em mistérios. Muitas vêzes as pessas até pensaram que o Foga$$a seria uma entidade espiritual que governava a cidade por telepatia.

Seu estilo continua o mesmo. Ser vazelina (esquivo) e deixar tudo nas entrelinhas ou deixar o dito pelo não dito.

Foga$$a deu uma entrevista para a Zero Hora (leia AQUI), que está na versão on line, onde mostra claramente este seu estilo, de nunca dizer nada.

Veja este trecho:

ZH – Yeda Crusius subirá no palanque de Serra e Tarso Genro no de Dilma. Não seria estranho o senhor ficar sem palanque?

Fogaça – Eu lido com a realidade. Esses fatos não foram gerados por mim. Temos um partido no Rio Grande do Sul com 300 mil filiados, organizados em todos municípios. É essa entidade coletiva que tem de expressar o candidato.

ZH – O PMDB pretende ficar em cima do muro?

Fogaça – Considero que uma imparcialidade ativa não é uma posição em cima do muro. É uma posição altamente proativa, efetiva, em favor da nossa eleição aqui no Rio Grande do Sul. Uma posição extremamente corajosa, inclusive.

Vocês entenderam o que Foga$$a quis dizer com isso?

Prá mim ele mais uma vez está em cima do muro...

Pois até para dizer que está em cima do muro, ele fica em cima do muro.

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