segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

FSM: Um outro mundo é imprescindível


Nesta edição do Fórum Social Mundial -FSM, como não poderia deixar de ser, o tema central diz respeito a crise mundial do capitalismo globalizado. E, dentro deste tema. A questão do trabalho e renda dos trabalhadores, é um assunto que desperta muita discussão: como manter o emprego face as milhares de demissões que estão ocorrendo por conta da crise.
O FSM se caracteriza por ser um evento mundial que procura alternativas ao neoliberalismo que levou o mundo a crise atual. O Estado Mínimo, a flexibilização dos mercados, as privatizações e a eleição do mercado como regulador das atividades econômicas, ocorrido a partir dos anos oitenta, somente deixaram exposta a face obscura da incerteza, da miséria e da fome a milhões de seres humanos e, as benesses, propaladas aos quatro cantos do mundo, ficaram concentradas na mão de meia dúzia de ricos capitalistas e estes, depois de se fartarem, se encarregaram de causar uma crise econômica sem precedentes que afeta populações inteiras.
Dia 29 de Janeiro, estarão presentes no FSM, Evo Morales, Fernando Lugo, Rafael Correa, Hugo Chavez e Lula, presidentes de países latinoamericanos, que constróem alternativas distintas ao modelo neoliberal, que está mudando a cara da América Latina.
Lembro do primeiro Fórum, em Porto Alegre 2001, onde somente Hugo Chaves era presidente eleito. Hoje, oito anos depois, são cinco presidentes que lutam contra o conservadorismo de direita e a agenda neoliberal, para tentar retirar mais e mais pessoas da pobreza.
E, assim, os presidentes tem que tentar, de alguma forma, encontrar alternativas de renda para estas pessoas nestes tempos de crise. Não vai ser fácil. Espero que o espírito do primeiro FSM, onde tudo começou, ilumine os dirigentes, para que outro Mundo seja possível.

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