segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eleição em Porto Alegre: mais quatro anos de Foga$$a

Não posso deixar de tecer alguns comentários sobre a reeleição do Foga$$a aqui para a capital do "bovinão", Porto Alegre.

Foga$$a fez uma campanha "certinha", com chavões milimétricante elaborados por marqueteiros tarimbados que agradou em cheio o eleitorado (conservador).

O prefeito virtual (que somente saiu para rua para se reeleger), contou com a complacência da mídia gaudéria (assim como tem a Yeda), que não repercutiu os desmandos e a ineficiência administrativa do novamente alcaide da "mui leal e valorosa".

Utilizou-se muito bem da obras eleitoreiras (aquelas feitas às pressas para "dar voto"), tais como o recapeamento asfáltico de ruas centrais, entrega de casas, revitalização da orla do Guaíba para a Pepsi, etc.

Ele adonou-se de obras do PT, como o conduto Álvaro Chaves, das casas populares, até mesmo da duplicação da Diário de Notícias, conseguidas por Raul Pont, para a liberação do Shopping Barra Sul.

E, é óbvio, o cultivo da velha tática de alimentar o surrado anti-petismo.

E no segundo turno, o famoso "todos contra um", os mesmo os partidos que bateram no Foga$$a no primeiro turno, correram para seus braços (todos contemplados com CCs, é claro), num frentão anti-petê.

Mas, por outro lado, o que muito ajudou sua vitória, foi o próprio PT. Que não se empenhou em nada na campanha da Maria do Rosário. Isto foi fruto de uma convenção manipulada pela corrente do José Dirceu que, com muita grana, fez de Rosário a candidata do PT, em detrimento de Rossetto (que no meu ponto de vista, teria mais condições políticas e experiência para, quem sabe, vencer a eleição).

O discurso da Maria foi morno, sem aprofundar, igual a do próprio Foga$$a. Ela não conseguiu se posicionar como uma nova maneira de governar, o contra-ponto. E, como era tudo igual, o eleitor optou por dar mais quatro anos de atraso para a cidade (é claro que para os ricos não).

Mas de qualquer forma, do jeito que se apresentou esta eleição, o PT saiu de forma digna desta eleição. Elegeu a maior bancada na Câmara, e a Maria do Rosário fez 41% de votos no segundo turno (bem mais do que os 23% do primeiro). Estes números mostra que, o Partido dos Trabalhadores tem cacife e é a segunda força em Porto Alegre.

De resto, se viu uma divisão da esquerda, que ajudou a direita a reeleger o poeta. Mostrou um equívoco político do PC do B em coligar-se com o PPS, onde a Manoela achou que tinha grande apoio, acabou a eleição derrotada, com o PPS elegendo três vereadores e o PC do B nenhum.

Penso que está na hora do PT fazer uma avaliação (e penso que já está fazendo) do cenário político para 2010, pois com o que estamos vendo do desgoverno Yeda, dá para o PT chegar ao Piratini.

E no Brasil, o Partido dos Trabalhadores foi muito bem, cresceu seus eleitores e o número de cidades conquistadas, principalmente em cidades com mais de 250 mil habitantes.

E como diz o Olívio... BOA LUTA COMPANHEIROS

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