quarta-feira, 18 de julho de 2007

Uma triste nota

A Geografia está de luto. Infelizmente a querida professora Vanda Ueda, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estava a bordo do avião da TAM, que se acidentou em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, ontem, dia 17/07/2007. Ela seria paraninfa da formatura da Geografia no dia 25 do mês que vem.

É lamentável. Tive aulas com Ela no segundo semestre, no ano passado, no Pós. Tínhamos um ótima relação e, quando nos encontrávamos, grandes conversas aconteciam. Aos seus parentes e amigos, minha tristeza. Prece que , junto a Vanda, quase duzentas pessoas perderam a vida.

Não é de hoje que sabemos dos perigos de se aterrizar em Congonhas. Não há qualquer escape para um pouso que tenha problemas, além do mais, os prédios estão perigosamente perto da pista. Aterrizar lá é uma aventura temível. E com chuva, então? É um grande risco.

Adeus Vanda.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Estou de volta

Olá! Eu estava fora do ar por alguns dias. Mas agora retornarei a escrever com mais freqüência. O trabalho me consumiu tempo a mais e, portanto, não estava com tempo para escrever. Durante esse período, muita coisa aconteceu aqui, na Republica Gaúcha e no Brasil. È a novela do Renan, a fraude do selo, o PAN, a vaia no Lula, o Pronto Socorro atirado às traças, e assim por diante. Mesmo sem escrever, estive navegando e me inteirando do que estava ocorrendo na terrinha.

Acho que tenho muita coisa em que pensar, para poder ver e tentar entender os acontecimentos. Bom, o assunto mais comentado foi a vaia no Lula, é lógico. O Lula sempre é assunto. Sabem, acho que se eu pudesse, é claro que não naquela ocasião, eu até poderia vaiá-lo, sabem por quê? Por ele não implementar as mudanças que se fazem necessárias para por freio, por exemplo, na ganância capitalista e usurpadora do meio ambiente e de seus recursos naturais, entre outras coisas.

Mas por outro lado tenho absoluta certeza que, se fosse o Alckmin, e nas mãos do PSDB/DEM/GLOBO?VEJA.... As coisas estariam muito piores.

Mas é claro que eu não vaiaria o Lula. Jamais. Melhor é o Lula, paradinho lá, sem se mexer, do que qualquer um “deles”.

A vaias em si, só demonstram a insensibilidade dos mais abonados, pelo que ocorre no momento, no Brasil. E aí, a mídia é fundamental, fomentando esses acontecimentos, para desestabilizar e ridicularizar o Presidente do Brasil. São vendidos. São canalhas.

Mas a hora deles chegará!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

A Saúde Pública em Porto Alegre foi reprovada?

Essa é para arrasar! O nosso Prefeito virtual, José “gasparzinho” Fogaça, não deve estar entendendo nada. Enquanto ele vai à mídia se vangloriar doa prêmios (?) recebidos pala Prefeitura da capital, no Programa RS de Qualidade Total, a sua administração na área da saúde vai ladeira a baixo.

É claro que, toda a “economia”, alardeada aos quatro ventos, fez somente tirar recursos de áreas sociais imprescindíveis, onde se encontra a combalida Saúde Pública de Porto Alegre.

Segundo o site RSURGENTE, o “Conselho Municipal de Saúde reprovou, na última quinta-feira, por 29 votos a 3, o relatório de Gestão da Saúde, da Prefeitura de Porto Alegre, relativo ao primeiro trimestre de 2007. Já é a segunda vez que isso ocorre. O relatório da Secretaria Municipal de Saúde, relativo ao segundo trimestre de 2006, também foi reprovado. Entre as causas da reprovação estão a falta de políticas para o setor, a precarização das relações de trabalho, com redução do quadro de servidores, diminuição nos procedimentos ambulatoriais, aumento nos casos de sífilis e de cesarianas, cobertura vacinal abaixo da média e aumento dos casos de internação por diabetes (considerado um efeito da falta de acompanhamento na rede básica). Outro problema apontado foi o alto índice de absenteísmo no mutirão de consultas oftalmológicas”.

Essa vocês podem ler no excelente trabalho do Marco Weissheimer, em: http://rsurgente.zip.net/index.html

Onde está a velha CPI da Segurança?


Se fosse em outros tempos, por muito menos, já estaríamos com uma CPI em andamento. Mas como há muita coisa em jogo (jogo do peder) no nosso Estado (RBS, Guerdau, Aracruz, PSDB, Farsul, PMDB, Federasul, Fecomércio, PPS...), as coisas são mais "LIGHT".


Agora, será que a esquerda, toda fracionada, terá concenso e força popular, para leger alguém que desbamquem esses imcompetêntes.


Pior é que eu tenho as minhas dúvidas...mas vontade e fé?


Eu tenho

Essa é curta e dolorida...


Mas, em cima desses fatos graves e tristes, durante o protesto da morte da estudante Cristiane Cupini, teve quem aproveitou para se promover. Surfando na violência, o ex-secretario da segurança, Enio “arrebenta e prende” Bacci, criticou duramente a tia Yeda e o atual secretário Mallmann. Ele disse que essa tal de Lei Sêca, pretendida pelo atual secretário, não combate a violência, “pois bandido não toma porre antes de cometer um crime”, esbravejava em cima de um carro de som à uma platéia revoltada.

Em resposta, Mallmann, acusou Bacci de “querer tirar proveito político em cima da dor das pessoas”...

Como se vê, é somente blá...blá...blá...

E o povo, que se exploda...

Por onde será que anda a sensação de segurança?


A coisa está ficando cqda vêz pior. Não adiantou a grande campanha que tentava convencer a população que a “sensação” de segurança esta em alta.

Nesta última semana dois crimes chocaram os gaúchos e jogaram definitivamente por terra a tal “sensação”. O primeiro foi uma bala perdida em tiroteio em uma tentativa de assalto a um carro forte na zona norte de Porto Alegre, onde veio a falecer a estudante Cristiane Cupini.

Durante um protesto de familiares e amigos, foi lembrado um projeto de autoria do Professor Garcia (PPS), que tem o objetivo de limitar o horário de atuação de carros-forte, O projeto que está na Câmara Municipal, quer tirar os carros-forte dos horários de maior concentração de pessoas nos bancos, super mercados e shopings. Proposta prontamente rechaçada pelos empresários. Aqui quero dar meu testemunho da maneira agressiva de atuação dos carros-forte, pois seus seguranças, estão treinados para reagir. Quando eles decem, em qualquer lugar, é como se estivessem em uma guerra, com armas prontas para serem usadas, não importando quantas pessoas inocentes que estejam por ali.

Outro crime que também chocou, foi a morte do vice-prefeito de Bom Jesus, nordeste do Estado, Leonardo Baroni Silveira, 36 anos. Ele também foi morto por bala perdida, desferida em uma troca de tiros entre assaltantes e polícia. Eles queriam o dinheiro do Banrisul.


A Brigada Militar não foi páreo para a bandidagem fortemente armada. Sabe-se que, os pequenos municípios reividicam a tempos mais contingente policial, nas nada é feito.

Esse é “o novo jeito de governar” da tia Yeda. Se vangloria de cortar gastos, mas deixa a população sem, nada. Não tem segurança, não tem saúde, não tem educação.
Por outro lado, os "donos do dinheiro", não dão a minima pela vida, desde que seu dinheiro fique intacto, azar...

Protesto criativo em Porto Alegre


Até que enfim, parece que alguém está se dando conta de que, se não houver mobilização e cobrança, o Prefeito Virtual, José Fogaça (PPS), vai passa incólume pela prefeitura. Hoje em Zero Hora, ele escreve (muito mal, por sinal) um artiguinho sobre sua gestão (fraquinha, fraquinha). Tocou, na maioria das vêzes em obras decididas na gestão anterior, que ele só tinha o compromisso de executa-las e inaugura-las. Estre essas, está o Projeto Sócioambiental, elaborado pelo governo anterior (PT) e, somente agora, no apagar das luzes, o Fogaça lembrou dele.




Mas não é isso que quero dizer. Quero falar da mobilização popular.



Pois no mesmo “jornalão”, tem uma foto onde aparece um bote, com dois rapazes fantasiados de fezes (cocô). Felipe Fornar, 25 anos e Vinicius Facco, 21 anos, fizeram um protesto contra a poluição do Arroio Dilúvio na tarde desse domingo (08/09). Receberam apoio e solidadriedade de quem passava pela Av. Ipiranga .




O trajeto percorreu o Dilúvio da Rua Silva Só, até a sua foz. Mas ficou somente nisso a curtíssima matéria. Claro, pois não interessa ao império Sirotzky “atacar” um ardoroso colaborador seu.



Mas o mais importante é que alguém está se mobilizando.