sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O "cansei", se cansou...




O ato do "cansei" programado para essa sexta frente a catedral da Sé, foi um retumbante fracasso. Dizem por aí que estavam presentes cerca de quinhentos cansados, mas "eles" inseistem em duas mil pesoas, é claro.




Além disso, o pior, é que os familiares das vítimas estão se dando conta de que estão sendo usados para fins políticos. No portal Terra, sobre o ato da Sé, há o desabafo de familiares: "Alguns parentes de vítimas do acidente com o Airbus 320 da TAM afirmaram que se sentiram usados pelo movimento "Cansei", que realizou ato no início da tarde desta sexta-feira na Praça da Sé, no centro de São Paulo. "Fomos usados. Estávamos aqui para prestar uma homenagem às vítimas e nem isso conseguimos fazer", disse Ana Maria Queiroz, mãe de Arthur Queiroz, morto no acidente".




E mais: "Durante a manifestação, alguns parentes foram impedidos por seguranças de subirem no palco de cerca de 80 m² montado em frente à Catedral da Sé. O espaço era ocupado por famosos como a apresentadora Hebe Camargo, o cantor Agnaldo Rayol, o ator Paulo Vilhena, o ex-nadador Fernando Scherer e as cantoras Wanderléia e Ivete Sangalo.


Arthur Gomes, irmão de uma das vítimas, também criticou o movimento. "Nós somos as pessoas que éramos para estar aqui. A Ivete Sangalo perdeu alguém? A Hebe Camargo perdeu alguém?


Não perderam. Tem um monte de segurança aqui não sei para que", desabafou.
Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e participante do "Cansei", afirmou que "infelizmente não dava para subir todo mundo e acabamos tendo alguns problemas"".




Isso é uma vergonha, como diria o também direitoso Boris Casoy, os "cansados" não medem esforços para atacar o governo. Notem a foto, se estivessem presentes os dois mil "cansados" a foto seria tão fechada?

Um comentário:

Moacy Cirne disse...

O seu blogue é muito bom. Estive aqui antes e já tinha chegado a essa conclusão. Não sou geógrafo, mas tudo o que se refere ao Brasil me interessa. Um abraço.