quinta-feira, 5 de julho de 2007

É DOSE!

Não vou deixar de ser gremista, é claro. Pois o GRÊMIO FBPA, meu time do coração, tem cem anos de uma história rica de vitórias, que se confunde com a história do RS.

Mas a indicação, do ex-governador, Antônio Britto, para presidir o Grêmio, é dose prá mamute. Essa corja (Odone e cia.) que afundaram o Rio Grande do Sul, agora se adonaram do clube. Estão aí para se promoverem e tirar "vantagem".

Nós temos de protestar. Gremistas de todo o Brasil, não temos o direito de ficarmos calados diante dessa aberração.

Todos nós sabemos o quanto o ex-governador foi lesivo ao Estado. Foram privatizações, demissões e assim por diante.

FORA BRITTO!!!!!!

Consulta Popular: uma morte anunciada.


A melhor maneira de um governante terminar com qualquer "coisa" que ele, por motivos ideológicos e/ou políticos, não tem interesse, é deixar que a "coisa", extinga-se por si. De que maneira? Simples, não dá a devida atenção, não executa as ações necessárias, não destina verbas, e assim por diante. Pois se, o governante, simplesmente acaba com a "coisa", vai haver muito barulho, reclamações que o deixarão em posição incômoda. Muito desgaste.
Assim, fazendo com que a "coisa" vá morrendo aos poucos, as pessoas envolvidas vão se cansando, reclamando, reivindicando. Em contra partida, nada é feito. Até que elas começam a acreditar que a tal "coisa", não ajuda em nada, é ruim, começam a falar mal, deixar de participar, até que, todos chegam a conclusão de que a tal "coisa", não serve para nada e pronto, acabou.
Por que estou dizendo isso? É porque isso está acontecendo no Estado, promovido pela tia Yeda e os seus asseclas. A Consulta Popular, criada no governo Olívio, com o objetivo de incentivar a participação da população nas decisões de investimento no Rio Grande do Sul, está fadada a sua extinção.
A Consulta Popular já vinha se arrastando no governo Rigotto, agora só falta dar o tiro de misericórdia. O processo está tão adiantado que, já está havendo o boicote de prefeitos, assim como as obras já decididas, não estão sendo executadas, o que faz cair em descrédito essa ferramenta de democracia. Esse é o novo jeito de acabar com a participação do povo nas decisões do Governo, algo que é incômodo, para quem só gosta de mandar.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Os Cursos Populares e as cotas, temos muito a fazer.

Desde 2000, trabalho no Pré-Vestibular Popular que, assim como outros 13 cursos populares existentes em Porto Alegre, que têm como objetivo, a inserção da população de baixa renda na Universidade Pública. Durante esse tempo, vi as inúmeras dificuldades dessas pessoas. São alunos egressos de escolas públicas, portanto sem um embasamento mais consistente que lhes proporcione condições de disputar uma vaga no Ensino Superior.
Com a adoção do sistema de cotas pela UFRGS, esses alunos têm agora, mais chances de ingresso. Pois terão mais vagas a sua disposição. Posso dizer que, durante esses anos, vi muitos alunos se esforçarem e se superarem, a maioria deles tendo de trabalhar e estudar, e na hora, não conseguirem a vaga por detalhe.
Mas vejo também que a nossa responsabilidade aumenta. E não é por isso que temos de relaxar, que todos vão "passar". Temos de nos esforçar cada vez mais para que eles tenham o melhor desempenho possível, não somente no Vestibular, mas em suas vidas. Temos de ajudar na formação de cidadãos.
O vestibular, como ferramenta de seleção, pois si só, já é excludente. E por isso, muitas Universidades tentam modifica-lo e adapta-lo, para que mais pessoas tenham acesso ao Ensino Superior. Mas quando, as abismais diferenças entre escola púbica e privada, somado a cursinhos que "treinam" os alunos para "passar", essa exclusão aumenta.
É imprescindível que seja feita uma total reformulação do sistema de ensino brasileiro, onde mais e mais pessoas tenham a possibilidade de realizar seus objetivos e, consequentemente, forjar um Brasil melhor.
Para saber mais do Pré-Vestibular Popular acesse:

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Para alguns, quem foi escravo, sempre...


Estou clonando esse post do Blog RSURGENTE, do Marco. A notícia tem muito em comum com o colonialismo. Um Neo-colonialismo, onde os escravos, não ficam mais na senzala, mas sim, nas favelas, nos seus barracos. E mesmo, depois mais de um século da Lei Aurea, de toda a modernidade e tecnologia, continuam sendo escravos (para essa gente, não existe gente).

O marco nos conta que: "A rede de lojas C&A foi proibida de revistar bolsas e pertences de seus funcionários em todo o país. A determinação é da 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, a partir de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho.

A C&A também foi condenada a pagar R$ 500 mil de indenização por danos morais coletivos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, cabendo ainda recurso à empresa. O MP argumentou que as bolsas poderiam conter medicamentos e outros objetos íntimos que os funcionários não desejam que sejam revelados aos colegas.

Além disso, lembrou que a Constituição Federal, em seu artigo 5º, dispõe que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Em sua defesa, a C&A, alegou que a revista serve para evitar pequenos furtos.

Para os juízes da 9ª Turma, a mania obsessiva pela defesa do patrimônio levada ao extremo da desconfiança generalizada, como se os empregados fossem pessoas estranhas, é uma grande ofensa à dignidade do trabalhador".

Nota: Os grifos, propositalmente, são meus.

RS bate "records", negativos!


Falando em Zero Hora, também na de domingo, estava estampada na capa desse jornalão a seguinte manchete: "Porto Alegre supera Rio e SP em roubo de carros". Pelo menos, em algma coisa, a gente está na liderança. Realmente o "jeito novo de governar" da tia Yeda e a sua "sensação de segurança" estão funcionando, para os bandidos, é claro.
Segundo o jornalão, "Porto Alegre também inverteu perigosamente uma outra lógica verificada no país. O roubo de veículos (praticado sob grave ameaça ou com agressão ao motorista) supera o furto (quando o carro é levado na ausência da vítima). Em maio, foram 740 automóveis roubados, contra 441 furtados na Capital. No Estado, a julgar pelos números quase empatados, é uma questão de meses para os roubos superarem os furtos".
"Em ascensão há pelo menos quatro anos, o roubo de veículos no Estado tem desafiado a capacidade de enfrentamento das autoridades gaúchas. A questão é complexa e envolve desde o ladrão comum até quadrilhas especializadas.
Um automóvel roubado pode ser usado em outro assalto - a banco, por exemplo - e depois ser abandonado. Mas também pode ser clonado, recortado em ferro-velho clandestino ou sumir na fronteira, na troca por drogas ou armas".
Mas, como é típico do jornalismo "chapa branca" da PRBS – Partido da Rede Brasil Sul, não são feitos quaisquer comentários mais incisivos ao governo da Tia Yeda, do tipo daqueles que haviam no tempo do Olívio.

O PRBS (Partido da Rede Brasil Sul) fazendo campanha.



Ontem, a ZH dominical (01/06), continuou a fazer das suas. Representante do jornalismo mais ardiloso e inescrupuloso desses pagos, fez algo que demonstra claramente a intenção da mídia em tentar colar o Presidente Lula com a corrupção. Em uma matéria sobre o pedido de cassação pelo TSE, do mandato do Governador da Paraíba Cássio Cunha Lima, que é do PSDB, tucano como a nossa tia Yeda. Ele é cusado de compra de votos (comprovado com flagrante mesmo antes do pleito). Ele corre o sério risco de ser retirado do cargo. É o já conhecido "coronealismo" ainda incrustado no nordeste brasileiro.

Mas o que chama a atenção é a foto que ilustra a referida matéria. Colocam o tal comerciante de votos, lá atrás, quase escondido, tendo em primeiro plano o Presidente Lula e o seu vice, fotografados em uima solenidade.

Quem lê a manchete mas não lê a matéria, e vê a foto, está invariavelmente incentivado a acreditar no envolvimento do Lula com o Cássio Cunha Lima.

Isso é um abuso. Foi por essas e por outras que, quando se falou em criar um conselho de jornalismo, os "donos" dos meios de comunicação ficaram indignados e contrários à criação do órgão de regulação dessa profissão.

domingo, 1 de julho de 2007

Tudo é uma troca!

Nesses quase quatro meses em que estou escrevendo aqui, nunca antes me referi às pessoas que participam desse espaço de reflexões. Vocês não imaginam o quanto são importantes para que ele exista.
Não vou me refeir, particularmente, a nenhum dos que aqui comentam as minhas postagens, ou dos que somente lêem, mas quero de agradecer a todos. Isso me incentiva a buscar, pensar e expressar criticamente a minha visão, do espaço em que vivemos.
São quase um mil e quinhentos (1.500) acessos.
Valeu, ou melhor, está valendo!