segunda-feira, 18 de abril de 2011

Risco de uma crise da dívida nos EUA é ‘iminente’, diz Greenspan: EUA provam o amargo remédio neoliberal (que eles impuseram ao mundo)

WASHINGTON - O ex-dirigente do Federal Reserve, Alan Greenspan (leia AQUI), que apoiou os cortes nos impostos feitos por George W. Bush em 2001, disse neste domingo, 17, que agora ele é a favor do fim da isenção fiscal, porque o risco de uma crise da dívida dos Estados Unidos ficou muito grande. "Esta crise é tão iminente e tão difícil que eu penso que precisamos deixar que todos os chamados 'cortes de impostos do Bush' expirem. É um número muito grande", disse Greenspan no programa Meet the Press, da emissora NBC, referindo-se a quanto o governo americano economizaria se os impostos voltassem ao que eram sob o presidente Bill Clinton, que governou na década de 1990.

Pois é... Depois de ser tido como a Meca do neoliberalismo, os Estados Unidos estão saboreando o amargo remédio que empurraram goela a baixo nos países periféricos. O corte nos impostos, as isenções fiscais tidas como um impulso a expansão da iniciativa privada (não confundir com a privada), ações neoliberais que transferiram para as grandes corporações as verbas que os governos deveriam investir para melhorar a vida de seus patriotas, agora demontram que, ao invés de serem a salvação do capitalismo, na verdade, está se mostrando como o último impulso a sua derrocada.

No Brasil, os adeptos do Consenso de Washington sempre reclamam da carga tributária. Msão os impostos que, digamos assim, seguram o Brasil em momentos de uma crise, como a que iniciou em 2008, lá mesmo nos EUA. O receituário neoliberal, levado a cabo por Ronald Reagan e Margaret Tatcher no final da década de 1980, que rendeu um "atigo mantra" escrito por Francis Fukuyama, O fim da História , onde o autor desenvolveu uma linha de abordagem da História, desde Platão, passando por Kant e pelo próprio Hegel, a fim de revigorar a teoria de que o capitalismo e a democracia burguesa constituem o coroamento da história da humanidade. Na sua ótica, após a destruição do fascismo e do socialismo, a humanidade, à época, teria atingido o ponto culminante de sua evolução com o triunfo da democracia liberal ocidental sobre todos os demais sistemas e ideologias concorrentes. Mas, anos depois, diante a realidade, o próprio Fukuyama volta atrás.

Não é precisovoltar a Marx que, já a 150 anos atrás previa as sucessivas crises do capitalismo. Estas crises, somente prejudicam uma parte (a maior) dos humanos: o povo.

Pois os capitalistas, seguem ilesos...

Nenhum comentário: