terça-feira, 5 de abril de 2011

A fome de energia do nosso tempo: se correr o bixo pega se ficar o bixo come.

A fome de energia da sociedade moderna não têm limites. A cada dia mais e mais produtos são lançados no mercado mundial e que precisam de energia para funcionar. São carros, eletrodomésticos, eletrônicos, além de novas moradias, etc.

Como se viu no Japão, uma usina nuclear destruida pela tsunami está a vazar radioatividade no ambiente, o que pode resultar numa catástrofe sem precedentes desde Chernobyl. Vimos também, no ano passado, o vazamento de prtróleo no Golfo do México que contaminou quilômetros de praias e corais, matando peixes e aves, com um custo ambiental incalculável.

A energia hídrica, produzida por hidroelétrias, é responsável por diversos problemas ambientais e sociais, pode matar um rio, pois se o projeto não for bem feito, corta o curso d'água, acabando com a flora e a fauna que, é fonte de alimento de seus ribeirinhos.

Então o que fazer?

Utilizar energia solar? Eólica? Todas ainda caras e condicionadas a algumas regiões propícias?

O Brasil investe em hidroelétricas, uma opção viável para um país que detém 10 % da água doce do planeta e, na bacia amazônica, tê os rios mais caudalosos (quando não há secas) e, uma desta hidroelétricas, a de Belo Monte, está dando o que falar.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), em nome da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), (leia AQUI) enviou carta ao governo brasileiro solicitando a suspensão imediata do processo de licenciamento da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. A OEA requer também que seja impedida a execução de qualquer obra até que sejam cumpridos vários requisitos.

Entre eles, a obrigação de realização de processos de consulta, de acordo com a Convenção Americana de Direitos Humanos e a jurisprudência do sistema americano, com o objetivo de se chegar a um acordo em relação aos pleitos das comunidades indígenas que vivem na região onde será erguido o empreendimento.

Outro pleito é a disponibilização dos estudos de impacto ambiental aos índios, e a adoção de medidas "vigorosas e abrangentes" para proteger a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas e para prevenir a disseminação de epidemias e doenças. A entidade também solicitou que o governo apresente as informações sobre o cumprimento das medidas adotadas no prazo de 15 dias. O documento, datado de 1º de abril, é assinado pelo secretário executivo Santiago Canton.

Mas se o Brasil e o mundo, continuam com o mesmo modelo captalista de desenvolvimento, onde a energia é vital, novamente eu pergundo...

O que fazer?

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