segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Eventos climáticos extremos se intensificam: para onde vai o clima?


O ano de 2012 provavelmente ficará na história como um período de eventos climáticos extremos, tendência que tem se mantido nas primeiras semanas de 2013 (leia AQUI).

A China vem enfrentando o pior inverno dos últimos 30 anos; a Austrália sofre com queimadas por todo o país e teve nos quatro últimos meses de 2012 os mais quentes da sua história; o Paquistão foi inundado por enchentes inesperadas em setembro; o Brasil teve uma de suas primaveras mais quentes e, nos EUA, o último ano teve a temperatura média mais alta na parte continental.

"Todo ano temos tempo extremo, mas é estranho ter tantos eventos extremos ao redor do mundo de uma só vez", disse Omar Baddour, da Organização Meteorológica Mundial.

No Brasil, ainda não há dados consolidados sobre a temperatura média do ano passado, mas, para Jose Marengo, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os dados até agora apontam uma situação parecida com a dos EUA. "Em 2012, especialmente a partir de setembro, batemos recordes de temperatura."

No âmbito mundial, as temperaturas foram altas também. Estimativas da Organização Meteorológica Mundial mostram que, entre janeiro e outubro de 2012, a temperatura média foi cerca de 0,5º C acima da média do mesmo período entre 1961 e 1990, o que deve levar o ano passado a ser o oitavo ou nono mais quente desde 1850.

Assim, o que se pode ver é que, as mudanças climáticas, não virão como um simples elevação da temperatura média do Planeta. Mas sim com anomalias que, como podemos ver, estão se tornando frequentes e cada vez mais extremas.

E o pior é que, os governantes e as corporações, nada fazem para reduzir os danos ao meio ambiente. Na úlima grande conferência sobre o clima, a Rio+20, foi um grande fracasso.

Partes do relatório final da conferência Rio+20, realizada pela ONU em junho no Rio, foram tão fracas que poderiam ter sido impressas "em papel higiênico".

A avaliação foi feita ontem pelo canadense Maurice Strong, 75, secretário-geral da Eco-92, conferência sobre ambiente, também da ONU, realizada na cidade há 20 anos. A Eco-92 acabou se tornando um marco dos encontros ambientais globais.

"A parte oficial dos governos [na Rio+20] foi muito fraca, decepcionante. Por outro lado, a sociedade civil foi muito útil, com cerca de 50 mil pessoas presentes. Mas, para deixar as coisas claras, eu acho que o relatório final podia até ser impresso em papel higiênico", disse.

2 comentários:

Josias Porciùncula disse...

Queria informações do cursinho popular, um abraço;Josias Porciuncula

Mario Rangel disse...

acesse prevestibularongep.blogspot.com.br