E a mídia, heim?
Quando se fala em mídia, em imprensa, não devemos esquecer que quem sustenta essa máquina, são seus "anunciantes". Portanto, por mais que ela, a mídia, tente passar ao público que ela é isenta, imparcial, nunca será. Pois a mídia e seus donos, defendem os interesses dos seus anunciantes. Isso é claro!
Porquê digo isso?
Por que tenho observado uma maciça campanha para desqualificar os movimentos sociais, os ambientalistas e todos aqueles que tenham uma posição contrária ao establishment. Podemos notar a ânsia de aprovação das barbaridades cometidas contra as pessoas e ao meio ambiente, por parte da população. Jornais, rádios e tevês, numa corporação que beira ao absolutismo de idéias, unidos, querem justificar as ações bárbaras que estão levando o mundo a uma situação dramática de confusão, de caos.
E o quê fazer?
Talvez eu não saiba, mas a luta diária, abnegada de pessoas solitárias que, através de espaços alternativos, faz o contraponto, mostrando o que há por detrás do que mostrado na mídia corporativa.
Então vejamos:
Como um meio de comunicação vai criticar os desertos verdes se a Aracruz, por exemplo, despeja milhares de reais em campanhas publicitárias?
Como vão questionar o absurdo das tarifas de pedágio se a AGCR – Associação Gaúcha de Concessionárias de Rodovias sustenta os salários de jornalistas?
Como certas pessoas, como os jornalistas Diego Casagrande e Políbio Braga, para citar alguns, vão falar mal dos governos Yeda e Foga$$a, se nos seus site borbulham verbas oficiais?
Somente na blogsfera independente dessas benesses é que vamos encontrar pessoas críticas, mesmo que isso vá contra suas convicções político-ideológicas. Ao contrario, na mídia corporativa, mesmo que seja evidente a corrupção, o descaso, a ilegalidade, a falta de ética, a usurpação do Estado, mesmo assim, a crítica, não se fará presente.
Resta a essa rede informal, formados pelos blogueiros, a iniciativa da crítica...
Nada mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário