terça-feira, 20 de novembro de 2007

Em fim, foram embora...


"Ontem encerrou-se em Porto Alegre a bienal do entulho. A arte da adesão, a arte do sintoma. Sintoma de uma simulação de arte, de uma arte que não é resistência, de uma arte que não consegue perceber o sentido do discurso disperso e fragmentado de nosso tempo, de uma arte que não separa os ruídos das mensagens, e escolhe veicular somente o ruído vazio da cópia infinita". Faço minhas as palavras do Cristóvão, do Diário Gauche, a respeito do encerramento da Bienal do Mercosul.


Mas eu já andava muito indignado com a invasão da orla do Guaíba.


Domingo encerraram-se essa tal Bienal, a auto-homenagem do clã Sirotzky na Usina do Gasômetro, "gentilmente" cedida pelo Foga$$a e, o que para mim foi o mais duro de aceitar, a PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO DE LAZER , o Salão Náutico do Mercosul.


Pois esse Salão, cercou uma área do Parque da Harmonia, e cobrou 15 reais de ingresso. Passando por lá, deu praver que, somente os "grã-finos", em seu carrões, eram os freqüentadores.


Pobre não entrou.


Prá que, não é? Eles não iam comprar nada mesmo!


Pergunta:


O que trouxe do positivo ao POVO esse evento COMERCIAL?


Vão deixar alguma benfeitoria?


Talvez a cerca...


PS. quando passava pela Usina e via aquele "monte" de estudantes entrando para ver a qual coisa da RBS, lembrei-me do filme The Wall, do Pink Floyd. Onde as crianças entram por uma porta e saem, "doutrinadas ", em outra.
Lembram?


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