terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A velocidade das notícias... e das tragédias.


As redes de comunicação que engloba e liga o mundo, nos traz com uma rapidez quase que imediata tudo o que acontece na Terra. A uns cinqüenta no passado, um fato acontecido, dependendo da sua distância e da sua importância, talvez nem ficássemos sabendo. Hoje sua divulgação pelo mundo é quase que imediata.

Isso nos faz refletir e pensar, quase em tempo real, do que e como estão as coisas por aí.

2010 mal teve inicio e muitos acontecimentos, principalmente ambientais, nos causam sentimentos de impotência perante a natureza.

Às vezes se diz que: Ah! Isso sempre aconteceu, mas a gente nem ficava sabendo. Devido ao que disse antes, das redes. Mas será que é isso mesmo?

As mudanças climáticas já se fazem sentir. E a uma velocidade cada vez mais rápida vemos que o mundo que conhecemos já dá sinais de fadiga pela intensa atividade humana e da sociedade sobre a natureza.

Alguns fatos são bem claros: a tragédia em Angra dos Reis e na Praia do Bananal (conheci este paradisíaco lugar em 2004) na Ilha Grande, não aconteceria se não construísse uma pousada, ou qualquer outra edificação, no sopé de um morro, em uma área de preservação permanente e de alto risco geológico. Mas como a sanha capitalista dos “empreendedores” é voraz, não respeitando os limites naturais, o resultado está aí, dezenas de mortes.

No RS também as chuvas não dão trégua, mortes e prejuízos decorrentes de enchentes e vendavais. Uma ponte que foi levada pelas águas do rio Jacuí (leia aqui) e pelo menos sete pessoas morreram.

Mas não é só por aqui, pois uma onda de frio intenso no Hemisfério Norte, a Europa e a Ásia sofrem com nevascas que não se via desde 1935.

Sim, as redes de comunicação trazem notícias dos fatos mais rapidamente, mas, sem sombra de dúvidas, segundo dados científicos armazenados, a intensidade e a periodicidade destes é cada vez maior.






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