Mês de julho bateu recorde de calor nos EUA, diz relatório
Crianças brincas na água para amainar o forte calor que castiga os EUA.
As consequências do nosso modo de vida, onde o consumo é a mola mestre, está levando o nosso planeta a sua exaustão. O capitalismo somente existe com o lucro e, o lucro, somente existe com o consumo.
Para se ter produtos para o consumo, usa-se matérias primas e energia... e a energia, uma grande parcela dela, é obtida pela queima do combustíveis fósseis.
E com sabemos, com mais CO2 na atmosfera, resultado da queima dos combustíveis fósseis, estamos aumentando o Efeito Estufa, provocando o aquecimeto da temperatura média da Terra, que está influenciando nas mudanças climáticas.
Como já disse, até mesmo os cientistas mais céticos quato as causas e consequências das mudanças climáticas, estão revendo suas posições e, também, atráves de seus estudos, comprovarem a influência humana neste processo.
Pois saiu hoje uma matéria (leia AQUI) dando conta que o mês de julho passado foi o mais quente nos EUA desde o início da medição, em 1895, batendo o verão de 1936, que ficou conhecido como "Dust Bowl". As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês).
A grande seca do "Dust Bowl" arrasou a agricultura das Pradarias dos Estados Unidos na década de 1930, agravando a crise econômica da época e a Grande Depressão.
Julho também foi o mês mais quente nos últimos 12 meses, batendo o recorde atingido há um mês atrás, de acordo com o NOAA.
De acordo com o relatório, a temperatura média em julho nos 48 Estados americanos foi de 77,6 graus Farenheit (25,3ºC), o que representa 3,3 graus Farenheit (1,7ºC) acima da média do século 20. O verão de 1936, o mais quente anteriormente, teve média de 77,4 graus Farenheit (25,2ºC).
PLANTAÇÕES
Além do recorde de calor, a seca tomou cerca de 63% dos 48 Estados, segundo o NOAA. As piores condições estão no meio-oeste americano, onde ficam 75% das plantações de milho e outros grãos.
Analistas dizem acreditar que a seca --a pior desde 1956-- resultará na pior safra de grãos em seis anos, o que causará alta nos preços.
Os preços do milho e da soja atingiram altas recorde no final de julho com a piora da seca, diminuindo a produtividade das lavouras. Os preços para ambos os grãos têm, desde então, caído ligeiramente, devido ao retomo das temperaturas mais amenas, acompanhadas pelas chuvas.
O calor intenso e a seca reduziram as perspectivas da safra de milho dos EUA para uma mínima de cinco anos. A oferta de milho no próximo ano deve cair para seu menor nível em quase 20 anos.
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