Índios lutam por voz em desenvolvimento da América Latina
Crianças Sarayaku em um rio. A Anistia Internacional faz campanha para que governos sejam obrigados a consultar os povos indígenas antes de levarem adiante projetos de desenvolvimento que possam afetar suas vidas.
Entidades internacionais alertaram sobre as violações de direitos humanos sofridos por povos indígenas na data em que se comemora o Dia Internacional da ONU para os Povos Indígenas, nesta sexta-feira.
Não é de hoje que os brancos subjulgam os povos indígenas. Temos na história das conquistas e colonização das terras americanas, a escravidão e o extermínio de indígenas. No Brasil, somente uns poucos restaram daqueles que povoavam nosso país. Milhões foram mortos.
Em um relatório publicado na véspera deste dia (leia AQUI), a organização de direitos humanos Anistia Internacional diz que os governos de todo o continente americano dão prioridade ao desenvolvimento econômico em detrimento dos direitos dos povos indígenas.
A entidade faz campanha para que os governos sejam obrigados a consultar as comunidades indígenas sobre projetos de desenvolvimento que possam afetar suas vidas.
O documento cita exemplos de grandes obras, como estradas e hidrelétricas, construídas em diversos países sem que os governos consultassem os povos afetados.
A entidade pede que os governos tomem medidas concretas para que "se evitem novas violações dos direitos humanos" dos indígenas no continente.
Calcula-se que 370 milhões de indígenas vivam em mais de 90 países.
Muitos desses povos enfrentam pobreza extrema, desemprego, discriminação e, muitas vezes, falta de acesso a direitos básicos.
Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), apesar de alguns progressos recentes, "muito ainda precisa ser feito" para que esses povos tenham acesso a trabalho e justiça social.
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