quinta-feira, 28 de abril de 2011

100.000: Cem mil acessos... obrigado pelas visitas.

Tenho andado aterefado e viajando muito no meu trabalho e, portanto, escrito menos do que eu gostaria. Devo estar atualizado nestes dias as postagens aqui no blog, tratando um pouco sober tudo que diz respeito a Geografia e ao cotidiano, sob a ótica geográfica.

Mas quero aqui agradecer ao meus 49 segudores e a todos que por aqui se aventuraram e se aventuram.

São hoje mais de CEM MIL ACESSOS.

VALEU PESSOAL

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Governo Tarso incia a recuperação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

O Projeto de Lei 112/2011, de autoria do Poder Executivo, autorizando a contratação emergencial de professores para a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERSG) foi aprovado na tarde desta terça-feira (19) por unanimidade. A proposição foi acrescida de uma emenda, do deputado Giovani Feltes (PMDB), que determina que seja publicada no site da universidade a informação do número de vagas do quadro de pessoal da instituição.

No dia 8 de abril, o governador Tarso Genro assinou expediente autorizando a contratação de sessenta professores para o quadro permanente da UERGS: são 19 adjuntos, 35 assistentes e 6 auxiliares. Além disso, autorizou também a universidade a prover automaticamente as vagas dos professores desligados, a partir da data da assinatura do documento.

Começa, assim, a recuperação da Universidade, criada no governo Olívio Dutra, e que sofreu um progressivo processo de sucateamento nos governos Germano Rigotto (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB).

Hoje, a UERGS tem uma estrutura de 24 unidades espalhadas pelo Estado, divididas em sete regiões. A previsão inicial era de que a Instituição teria 300 professores. Chegou ao final de 2010 com apenas 100 docentes e um quadro de 150 funcionários, 18 cursos e cerca de dois mil alunos.

A ex-desgovernadora Yeda Crusius sofre derrota acachapante em eleição do diretório do PSDB gaúcho

Longe do poder, a ex-desgovernadora Yeda Crusius sofreu uma pesada derrota política e ficou isolada no PSDB do Rio Grande do Sul. (leia AQUI)

A chapa dela teve só 9% dos votos na eleição interna (32 votos em 333) nesta semana e o grupo da ex-desgovernadora ficará fora da composição do diretório no Estado.

O novo presidente do PSDB-RS é o deputado federal Nelson Marchezan Júnior, adversário interno de Yeda.

O resultado reduz a margem para uma nova candidatura de Yeda, à Prefeitura de Porto Alegre, em 2012 e torna incerto o seu futuro político.

Yeda não participou diretamente da chapa, que tinha como candidato a presidente Carlos Callegaro. Economista, Yeda informou que pretende se dedicar a grupos de estudo do cenário nacional e que quer escrever sua versão sobre a crise política que abalou seu governo (2007-2010).

Em 2009, ainda no cargo, Yeda chegou a ser denunciada pela Procuradoria como suspeita de improbidade administrativa no escândalo do desvio de R$ 44 milhões do Detran no Estado.

A Justiça excluiu a então governadora do processo por considerar que ela possuía foro privilegiado.

A ex-desgovernadora sempre negou as acusações de envolvimento com a fraude e responsabilizou a oposição liderada pelo PT do atual governador Tarso Genro de promover uma campanha para desestabilizar seu governo. 

Depois de um ano, Golfo ainda luta contra efeito do óleo

Sean Gardner/Reuters

O vazamento de petróleo no Golfo do México durou 86 dias e derramou no mar cerca de 750 milhões de litros de óleo e 6 milhões de litros de dispersantes químicos. Um ano depois, as consequências para o meio ambiente da região continuam nebulosas.

Eu penso diferente: não são "nebulosas"... São desastrosas. Os danos vão ficar presentes por muito, muito tempo. Os ecossistemas atingidos são frágeis e sua recuperação é lenta e, memo que aconteça esta recuparação, nunca mais será como estava antes do acidente.

Como o mundo precisa de petróleo, o governo americano já liberou a prospecção e extração no Golfo do México, independente da situação critica ambiental de milhões de kilômetros quadrados de mar, praias e pântanos da região.

Ainda sobre a matéria (leia AQUI):

"Ainda há uma quantidade terrível de óleo, não contabilizada, no ambiente", afirma Ian McDonald, oceanógrafo da Universidade do Estado da Flórida, que trabalhou intensivamente no Golfo.

Uma ampla investigação de crime ambiental encabeçada pelo governo americano e dos Estados atingidos pelo vazamento está em curso para calcular os prejuízos. O grupo já registrou milhares de amostras das águas da região do Golfo, do solo do fundo do mar, de pântanos, praias e da vida selvagem.

Ao mesmo tempo, cientistas independentes relatam problemas de grande impacto. Mais de 258 quilômetros quadrados de áreas frágeis de mangue aparentam estar doentes.

O sistema imunológico de algumas espécies de peixes parece estar comprometido, as algas e plantas aquáticas crescem em um ritmo mais lento, e uma nova camada de limo cobre o fundo do mar nos arredores do poço que vazou. Uma antes vibrante comunidade de corais, além de estrelas-do-mar, agora jaz morta. Também estão mortos incontáveis peixes e crustáceos e milhares de aves, além de centenas de tartarugas e golfinhos.

"Não é tão ruim quanto poderia ter sido, mas ainda não é possível avaliar o impacto completo do vazamento para a saúde do Golfo", disse Jane Lubchenco, da autoridade meteorológica dos EUA (Noaa), órgão que está fortemente envolvido em documentar os danos ambientais.


Acompanhar a descarga enorme de petróleo e gás se revelou um enorme desafio para os funcionários federais, que têm dito repetidamente que a natureza conseguiu eliminar boa parte do material. Relatório da Noaa apontou que um quarto do petróleo que vazou evaporou ou se dissolveu na água.

Atualmente, cerca de 2 mil pessoas trabalham na limpeza do Golfo - o número chegou a 48 mil na época mais crítica. O guarda costeiro Dan Lauer, que comanda o grupo, diz que será preciso um trabalho duro até o fim do ano, talvez até mais tempo. Cerca de 120 quilômetros da costa ainda continuam com presença moderada ou forte de óleo - o ápice foi de 1.944 quilômetros.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Desemprego no País tem menor taxa para março desde 2002

A taxa de desemprego no Brasil passou de 6,4% em fevereiro para 6,5% em março, com o número de desempregados girando em torno de 1,5 milhão de pessoas. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira, o número é o menor para o mês de março desde o início da série, em 2002. A leve alta significa uma estabilidade. Em março do ano passado, a taxa estava em 7,6%. A diferença em um ano representa a entrada de 250 mil pessoas no mercado de trabalho.

Esta pesquisa demonstra que a economia brasileira segue rumo inalterado desde o governo Lula. Política esta que, ao longo do mandato do ex-presidente, recebeu duras críticas dos setores conservadores do nosso País, mais a mídia, é claro.
 
Mas estes números podem sofrer uma queda nos próximos meses em decorrência do cenário internacional, com a alta do petróleo e das commoditties  que estão puxando para cima a inflação no Brasil.
 
Espero que o governo Dilma possa reduzir os impactos da crise mundial que, desde 2008, vem se mostrando persistente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ah se fosse o Lula: PIG (Partido da Imprensa Golpista) esconde bebedeira (será que é só bebedeira?) de Aécio Neves.


(A foto é uma charge)

Então... é assim que a gente vê como o PIG trata diferentemente os fatos. Quando lhes comvém, publicam, quando não, escondem (ou tentam).

O senador Aécio Neves (PSDB) foi parado numa bliz da Lei Seca (leia AQUI) na esquina das ruas Bartolomeu Mitre e General San Martin, no Leblon(onde tem boates, restaurantes e bares famosos da cidade), por volta das 3h deste domingo. Segundo o major Marco Andrade, coordenador da Lei Seca, Aécio estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) vencida e teve que chamar um amigo para dirigir sua Land Rover. O senador teve o documento apreendido e foi multado em R$ 957,70...Se o Aécio fosse do PT toda a impresa estaria dizendo que carteira de motorista foi apreendida por embriaguês mas como é do PSDB foi por "estar vencida"

Ele quer presidir o país assim? Bebado? Em baladas?.O senador tucano não quis fazer o teste do bafômetro. Ele voltava para sua residência no Jardim de Alah (zona sul) do Rio) O interessante é que ele é senador de Minas Gerais e estava indo para sua residência no Leblon....Ele só vai a Minas para buscar voto!. Um tucano malvado me disse uma vez que Aécio não precisaria de Serra pra abortar sua candidatura presidencial: ele próprio faria isso.

Por se recusar a fazer o teste do bafômetro, o Detran do Rio de Janeiro abrirá um processo administrativo contra Aécio, que poderá acarretar na suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Risco de uma crise da dívida nos EUA é ‘iminente’, diz Greenspan: EUA provam o amargo remédio neoliberal (que eles impuseram ao mundo)

WASHINGTON - O ex-dirigente do Federal Reserve, Alan Greenspan (leia AQUI), que apoiou os cortes nos impostos feitos por George W. Bush em 2001, disse neste domingo, 17, que agora ele é a favor do fim da isenção fiscal, porque o risco de uma crise da dívida dos Estados Unidos ficou muito grande. "Esta crise é tão iminente e tão difícil que eu penso que precisamos deixar que todos os chamados 'cortes de impostos do Bush' expirem. É um número muito grande", disse Greenspan no programa Meet the Press, da emissora NBC, referindo-se a quanto o governo americano economizaria se os impostos voltassem ao que eram sob o presidente Bill Clinton, que governou na década de 1990.

Pois é... Depois de ser tido como a Meca do neoliberalismo, os Estados Unidos estão saboreando o amargo remédio que empurraram goela a baixo nos países periféricos. O corte nos impostos, as isenções fiscais tidas como um impulso a expansão da iniciativa privada (não confundir com a privada), ações neoliberais que transferiram para as grandes corporações as verbas que os governos deveriam investir para melhorar a vida de seus patriotas, agora demontram que, ao invés de serem a salvação do capitalismo, na verdade, está se mostrando como o último impulso a sua derrocada.

No Brasil, os adeptos do Consenso de Washington sempre reclamam da carga tributária. Msão os impostos que, digamos assim, seguram o Brasil em momentos de uma crise, como a que iniciou em 2008, lá mesmo nos EUA. O receituário neoliberal, levado a cabo por Ronald Reagan e Margaret Tatcher no final da década de 1980, que rendeu um "atigo mantra" escrito por Francis Fukuyama, O fim da História , onde o autor desenvolveu uma linha de abordagem da História, desde Platão, passando por Kant e pelo próprio Hegel, a fim de revigorar a teoria de que o capitalismo e a democracia burguesa constituem o coroamento da história da humanidade. Na sua ótica, após a destruição do fascismo e do socialismo, a humanidade, à época, teria atingido o ponto culminante de sua evolução com o triunfo da democracia liberal ocidental sobre todos os demais sistemas e ideologias concorrentes. Mas, anos depois, diante a realidade, o próprio Fukuyama volta atrás.

Não é precisovoltar a Marx que, já a 150 anos atrás previa as sucessivas crises do capitalismo. Estas crises, somente prejudicam uma parte (a maior) dos humanos: o povo.

Pois os capitalistas, seguem ilesos...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Cinquênta anos da primeira viagem do homem pelo espaço.



Hoje fazem 50 anos que o homem foi ao espaço. Em 12 de abril de 1961, aos 27 anos de idade, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta e proferiu a famosa frase “A Terra é azul”. Esteve em órbita durante 108 minutos.

De lá para cá, muitas coisa que utilizamos no nosso cotidiano é resultado do que os humanos aprenderam nestas jornadas espaciais. Muito mais ainda está por vir.

quem viver... verá!

Novo estudo prevê fim das geleiras de verão no Ártico em 2016

Parece que nos últimos tempos semente temos notícias ruins. Os acontecimentos catastróficos estão em evidência pelo descontrole da ocupação humana no planeta. Estamos presentes nos mais distantes locais e nos mais perigosos também.

Assim, como resultado da nossa relação com a Terra, temos modificado o meio ambiente, muitas vezes de forma destruidora, o vem acarretando diversas mudanças, principalmente no clima. Pelo menos, uma notícia melhor apareceu, mas nem tanto, pois é somente um adiamento do que é inexorável.

Em matéria publicada hoje (leia AQUI), diz que cientistas que haviam previsto o derretimento das geleiras durante os verões no Ártico em 2013 passaram a projetar essa ocorrência para daqui a mais alguns anos, ainda nesta década, provavelmente em 2016, com margem de erro de três anos para mais ou para menos.

O cientista Wieslaw Maslowski e equipe trabalharam com um novo modelo de computador que identificou a data "estimada" como sendo 2016. A previsão original, feita em 2007, gerou uma onda de críticas quando se anunciou 2013 como o ano do derretimento.

O novo modelo --apresentado no encontro anual da EGU (União Europeia de Geociências, na sigla em inglês) -- é projetado para reproduzir interações do mundo real, cruzando informações sobre o oceano Ártico, a atmosfera, o gelo e os rios que deságuam no mar.

"Desenvolvemos um modelo regional do clima do Ártico que é muito parecido com os modelos de mudança climática do IPCC [Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas]", disse Maslowski, que trabalha na Escola de Pós-Graduação Naval, em Monterey, na Califórnia, à BBC News.

"No passado (...), projetávamos o futuro presumindo que as tendências poderiam persistir, como foi observado em tempos recentes", explica o cientista. "Agora podemos fazer um modelo completo de cruzamentos para o passado e o presente, e ver uma previsão para o futuro quanto ao gelo do mar e o clima ártico."

"Não estou tentando ser alarmista nem dizer que 'prevemos o futuro porque temos uma bola de cristal'", explica Maslowski. "Estamos tentando fazer com que os políticos e as pessoas percebam que o gelo de verão (do Ártico) pode sumir até o fim da década."

GELO
Um dos ingredientes mais importantes do novo modelo é a informação relativa à espessura do gelo que flutua no mar.

Satélites são cada vez mais capazes de detectar essa espessura, geralmente a partir da medição de quão acima da superfície marítima está a geleira, e indicar a profundidade do gelo.

A inclusão dessa estimativa no modelo de Maslowski foi um dos fatores que o forçou a rever a projeção de 2013, que levantou suspeitas e críticas quando anunciada em uma reunião quatro anos antes.

Desde um derretimento particularmente expressivo ocorrido em 2007, uma grande proporção do Ártico tem sido coberta por uma camada de gelo fino, que é formada durante uma única estação e é mais vulnerável a mudanças sutis de temperatura do que o gelo grosso.

Mesmo levando esse dado em consideração, a data projetada por Maslowski é anterior à prevista por outros cientistas. Um deles, Walt Meier, do Centro de Informações de Neve e Gelo dos EUA, no Colorado, diz que o comportamento do gelo marinho se torna menos previsível à medida que se torna mais fino.

"O modelo [de Maslowski] é bastante bom, tem bastante precisão e captura detalhes que estão perdidos em modelos climáticos globais", diz.

"Mas 2019 [prazo citado por Maslowski, somados os três anos da margem de erro] é daqui a apenas oito anos. Há modelos mostrando que [as datas prováveis do derretimento são por volta de] 2040 ou 2050, e ainda acredito nisso", acrescenta. "Ficaria muito surpreso [se o derretimento de verão] ocorresse em 2013. Menos surpreso se ocorresse em 2019."

2007

O derretimento drástico de 2007 foi o maior já registrado pelos satélites, ainda que nos anos seguintes a perda de gelo foi inferior à média de longo prazo.

Alguns pesquisadores, porém, acreditam que o derretimento de 2010 se tornou tão marcante quanto o de 2007, já que as condições climáticas no ano passado estavam mais favoráveis à durabilidade do gelo.

Ainda que muitos cientistas do clima e ambientalistas estejam seriamente preocupados com o futuro do gelo ártico, para outras partes da sociedade e dos governos o derretimento traz desafios e oportunidades.

Os governos da Rússia e do Canadá, por exemplo, estão de olho nas possibilidades de mineração no pólo Norte e o Exército dos EUA expressou preocupação em perder parte de sua defesa na fronteira do norte durante o verão ártico.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Asteroide com 400 m de diâmetro passa "RASPANDO" pela Terra em novembro


Nós, moradores aqui da Terra, não damos muita importância para o que existe lá fora, no espaço exterior. Nosso planeta, ao longo de sua história geológica de 3,5 bilhões de anos, foi e é constantemente bombardeado por corpos celestes, desde poeira cósmica a meteoritos e meteoros, assim como os maiores e mais perigosos, os asteróides.

Muitos cientistas sustentam que, até mesmo a água e a vida existente na Terra, podem ter vindo de carona com estes corpos que se chocaram com a terra num passado remoto.

Por outro lado, se eles trouxeram a vida para a Terra, também já extinguiram-na. O caso mais conhecido é o do asteróde que se chocou com a Terra a 65,5 milhões de anos, conhecido como evento K-T, e levou a extinção dos dinossauros (leia AQUI).

Agora (leiam AQUI e AQUI em inglês), astrônomos da NASA divulgaram que acharam um asteroide com 400 metros de diâmetro, que vai passar perto da Terra no início de novembro de 2011, provavelmente no dia 8, segundo previsões iniciais.

"A aproximação com a Terra do asteroide 2005 YU55 é incomum pela curta distância e pelo seu tamanho. Em média, ningúem esperaria que um objeto deste porte passasse tão perto em 30 anos", comenta Don Yeomans, da Nasa.

Pela sua dimensão e trajetória próxima à Terra, o 2005 YU55 entrou para a lista de asteroides "potencialmente perigosos" na definição do centro planetário de Cambridge, em Massachusetts, noticia o site http://www.space.com/.

Segundo estimativas, a rocha espacial estará a 0.85 distância lunar --menos que os cerca de 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.

Em medidas astronômicas, o asteróide vai passar de raspão...

Vote numa enquete o fim do mundo clicando AQUI.

Até onde a corrida pela audiência estimula novas tragédias como a da escola em Realengo?

A tragédia de Realengo é algo tão insano, que exige reflexão sobre a cobertura na forma de espetáculo que vemos na TV, nos portais da imprensa corporativa.

A alma do negócio, no jornalismo televisivo, é falar e exibir. O silêncio, a reflexão, a sobriedade, derruba a audiência, quando no calor dos acontecimentos o telespectador, de boa-fé, busca respostas e explicações lógicas para algo tão insensato.

Mas qual o papel da mídia? Que mensagem deve passar, senão a verdade factual e os valores que interessam à própria sociedade para que isso não se repita?

É claro que a informação factual é necessária. O quê aconteceu, quando, onde, por que, e até informar como ajudar e como não atrapalhar os serviços de socorro. Só que isso, objetivamente, só rende poucos minutos de notícia no dia. Então enchem a programação com especulações de "especialistas" e biografia do psicótico, transformando-o numa celebridade.

Mas cabe fazer do psicótico (que também foi vítima da própria loucura), uma celebridade? Quando se sabe que o "prêmio" buscado por outros psicóticos é o exibicionismo da pior maneira, cometendo atos bárbaros e impactantes como este?

Cabe a "corrida do ouro" de levar ao ar toda e qualquer informação inócua garimpada sobre a biografia do psicótico, sem pensar que insanos como este, são motivados, muitas vezes, também para aparecer nos holofotes da mídia?

Cabe ficar o dia inteiro reunindo "especialistas" para especular num caso destes, em intermináveis testes de hipóteses inócuos, apenas para o telespectador não mudar de canal?

Cabe especular com sensacionalismo sobre fundamentalismo religioso, demonizando religiões? Não seria mais ético e útil para a sociedade explicar que não existe religião nenhuma no mundo que pregue, nem justifique um ato destes?

Não seria melhor levar ao ar reflexões sobre o culto do individualismo neoliberal em detrimento de organizações sociais coletivas, onde uns cuidariam dos outros, evitando que os demônios internos de cada um se aflorassem, na solidão e isolamento?

O individualismo está tão encrustado na cabeça dos colunistas, que imediatamente pensam em mirabolantes detectores de metais na portaria das escolas, como se um louco obsessivo não fosse capaz de pular o muro dos fundos, ou simplesmente esperar do lado de fora para atirar na hora da saída.

Além disso, escola não é banco. Escola tem que ensinar matemática, português, mas tem também que ser ambiente propício a formar cidadãos éticos com o próximo, solidários, respeitosos com os mais fracos e com as minorias, conscientes de seus direitos e deveres, conscientes de que devem andar desarmados, independente de detectores de metais. Conscientes de que devem resolver conflitos com diálogo, com civilidade, e não pela violência.

O pior é que os colunistas que cultuam o individualismo e reclamam por caríssimos sistemas de segurança com detectores de metais e seguranças armados, são os mesmos que pregam cortes de impostos onde não se pode cortar, como o crime que cometeram contra a saúde pública ao fazerem campanha contra a CPMF.

Em vez de gastar dinheiro com cada vez mais equipamentos de segurança e armas, melhor gastar na formação cidadã: investir no professor, no aluno e na família do aluno (sobretudo na mãe).

Não cabe censura à imprensa, mas cabe repúdio aos péssimos valores que a imprensa passa, na corrida pela audiência e pelo lobby das elites arcaicas que são os barões da mídia. Nas concessões públicas de rádio e TV, a sociedade tem o direito de conceder para uso ético, para a construção da sociedade que queremos, e não para a mera corrida comercial pela audiência a qualquer preço, inclusive incentivando indiretamente futuras tragédias como essas, quando mostradas como se fosse um reality show.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Em um momento em que a Terra entra num período de extinção em massa, um estudo divulgado na quarta-feira apresenta um novo motivo para se preservar a biodiversidade: ela é um "esfregão natural" e eficaz contra a poluição nos cursos d'água.

Ativistas ambientalistas há muito tempo alertam que a diminuição da biodiversidade resulta na perda de serviços ecológicos como a limpeza dos rios, controle de pragas e doenças e aumento da produtividade na pesca.

O estudo mais recente, publicado na revista científica "Nature", mostra como isso funciona: os cursos d'água que contêm mais espécies têm água de melhor qualidade do que aqueles com menos espécies.

As espécies em questão são microorganismos, como as algas, que incorporam a seu corpo partículas de poluição. Quanto maior o número de tipos de algas, cada uma com um habitat minuciosamente diferente, melhor elas agem coletivamente na filtragem da poluição da água.

"Se mantivermos os rios em seu estado naturalmente diversificado, esses cursos d'água que amamos por sua recreação, beleza, pesca etc. terão o benefício tangencial de limpar nossa água para nós", disse o autor do estudo, Bradley Cardinale, da Universidade do Michigan.

"Uma implicação [do estudo] é que, se nós deixarmos a natureza fazer suas coisas, não temos de correr para criar usinas muito caras de tratamento de água por todo o planeta", afirmou Cardinale.

RIOS EM MINIATURA

Para chegar a essas conclusões, Cardinale montou 150 modelos em miniatura de rios que espelhavam as condições variadas de cursos d'água nos Estados Unidos. Ele acrescentou de uma a oito variedades de algas e mediu o quanto os minirrios ficavam limpos.

A completa mistura das oito espécies de algas removeu nitrato dos rios 4,5 vezes mais rapidamente, em média, do que faria uma espécie única sozinha, constatou o estudo, financiado pela Fundação Nacional da Ciência.

Descobrir os benefícios da biodiversidade é importante porque os cientistas observam que a Terra entrará em um período de extinção em massa quando cerca de 75% ou mais da vida no planeta desaparecer para sempre.

Cardinale disse haver poucas dúvidas de que essa tendência, amplamente causada pela destruição dos locais onde as espécies vivem, já começou.

A taxa de extinção agora é de cem a mil vezes mais rápida do que o normal e de 30% a 50% das espécies poderão estar extintas até 2.100, disse Cardinale.

Derrota da oposição: piso nacional para professores da rede pública



O Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, declararam que o piso nacional para professores da rede pública é constitucional.

O único que votou contra foi o ministro Marco Aurélio de Mello.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o piso, foi movida pelos governos dos estados do Mato Grosso do Sul (André Puccinelli - PMDB), Paraná (ex-governador Roberto Requião - PMDB), Santa Catarina (ex-governador Luis Henrique - PMDB), Rio Grande do Sul (ex-governadora Yeda Crusius - PSDB) e Ceará (Cid Gomes - PSB).

Os ex-governadores Aécio Neves (PSDB/MG), José Serra (PSDB/SP), José Roberto Arruda (DEM-DF), Anchieta Júnior (PSDB-RR) e Marcelo Miranda (PMDB-TO) também eram contra o piso, mas não tiveram coragem de assinar a ação, para não se desgastarem politicamente.

Agora me parece que é assunto encerrado.

Chega a ser bisonho. Todo mundo sempre diz que um dos grandes problemas do Brasil é a baixa qualidade do ensino. Mas aí, na hora de qualificar o professor(a), com um salário digno, aí não dá!

E não é somente salário, mas uma melhor qualidade de ensino também passa pelos investimentos em infra-estrutura das escolas e melhoria nas condições de trabalho para os professores(as), cursos de capacitação, participação em encotros, congressos, coisa que, a nossa ex-desgovernadora Yeda Crussius (PSDB), cortou e que, agora, o governador Tarso Genro retomou.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A fome de energia do nosso tempo: se correr o bixo pega se ficar o bixo come.

A fome de energia da sociedade moderna não têm limites. A cada dia mais e mais produtos são lançados no mercado mundial e que precisam de energia para funcionar. São carros, eletrodomésticos, eletrônicos, além de novas moradias, etc.

Como se viu no Japão, uma usina nuclear destruida pela tsunami está a vazar radioatividade no ambiente, o que pode resultar numa catástrofe sem precedentes desde Chernobyl. Vimos também, no ano passado, o vazamento de prtróleo no Golfo do México que contaminou quilômetros de praias e corais, matando peixes e aves, com um custo ambiental incalculável.

A energia hídrica, produzida por hidroelétrias, é responsável por diversos problemas ambientais e sociais, pode matar um rio, pois se o projeto não for bem feito, corta o curso d'água, acabando com a flora e a fauna que, é fonte de alimento de seus ribeirinhos.

Então o que fazer?

Utilizar energia solar? Eólica? Todas ainda caras e condicionadas a algumas regiões propícias?

O Brasil investe em hidroelétricas, uma opção viável para um país que detém 10 % da água doce do planeta e, na bacia amazônica, tê os rios mais caudalosos (quando não há secas) e, uma desta hidroelétricas, a de Belo Monte, está dando o que falar.

A Organização dos Estados Americanos (OEA), em nome da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), (leia AQUI) enviou carta ao governo brasileiro solicitando a suspensão imediata do processo de licenciamento da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. A OEA requer também que seja impedida a execução de qualquer obra até que sejam cumpridos vários requisitos.

Entre eles, a obrigação de realização de processos de consulta, de acordo com a Convenção Americana de Direitos Humanos e a jurisprudência do sistema americano, com o objetivo de se chegar a um acordo em relação aos pleitos das comunidades indígenas que vivem na região onde será erguido o empreendimento.

Outro pleito é a disponibilização dos estudos de impacto ambiental aos índios, e a adoção de medidas "vigorosas e abrangentes" para proteger a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas e para prevenir a disseminação de epidemias e doenças. A entidade também solicitou que o governo apresente as informações sobre o cumprimento das medidas adotadas no prazo de 15 dias. O documento, datado de 1º de abril, é assinado pelo secretário executivo Santiago Canton.

Mas se o Brasil e o mundo, continuam com o mesmo modelo captalista de desenvolvimento, onde a energia é vital, novamente eu pergundo...

O que fazer?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não é 1º de abril... A Presitente Dilma é aprovada por 73% dos brasileiros

Parece até brincadeira. Eu mesmo fui conferir se era mesmo verdade.

A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 1º, mostrou que 56% dos entrevistados consideram o governo Dilma ótimo ou bom, enquanto apenas 5% consideram o governo péssimo ou ruim. Outros 27% avaliam como regular o governo Dilma.

Segundo a pesquisa, o governo Dilma é melhor avaliado pela população das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Sul, o porcentual de ótimo ou bom alcançou 52% dos entrevistados e, na região Sudeste, 53%.

A pesquisa mostrou também que a presidente Dilma tem 73% de aprovação pessoal da população e apenas 12% dos entrevistados desaprovam a presidente. Segundo o levantamento, 14% dos entrevistados ainda não têm uma avaliação em relação a presidente ou não souberam/não quiserem responder à pergunta. A boa avaliação do governo Dilma, segundo a CNI/Ibope, reflete na confiança dos brasileiros na presidente. Dentre os entrevistados, 74% confiam nela e apenas 16% não confiam em Dilma. Ainda de acordo com a pesquisa, a confiança é maior entre os homens (76%).

A expectativa dos entrevistados com relação ao restante do governo Dilma também é positiva. Para 68%, o restante do governo será ótimo ou bom, enquanto apenas 5% dos entrevistados acreditam que o restante do governo Dilma será ruim ou péssimo. Os próximos anos do governo Dilma será regular para outros 19%.