segunda-feira, 31 de maio de 2010

Enquanto isso na Casa Branca...


Quem são mesmo os terroristas?

Barco da frotilha atecada em fuga: Terroirsmo de Israel em águas internacionais.

Quando vemos os esforços do governo brasileiro e turco em busca de uma solução negociada e pacífica para a questão nuclear do Irã e que, ao conseguir um primeiro acordo, vimos também que este foi rechaçado pelos EUA e seus aliados (leia-se aqui, principalmente, Israel), deixando tudo como estava anteriormente, vemos quem realmente está interessado em guerra.

Claro que eles preferem um mundo conflitado, seus falcões da guerra precisam da guerra para vender armas e angariar lucros... E, é claro, poder...

Mas, por outro lado, os EUA calam-se quando Israel promove chacinas e viola os diretos humanos da população palestina da Faixa de Gaza. Organizações de ajuda humanitária relatam as grandes dificuldades que passam os palestinos em Gaza, sem água, comida, são tratados como animais pelo governo Israelense.

Pergunto:

Os EUA acusam o Irã de ser “terrorista”, mas não é Israel o verdadeiro terrorista?

Ontem o exército israelense atacou uma frotilha que estava em águas internacionais, que tentava quebrar o bloqueio imposto por Israel elevar ajuda humanitária aos palestinos em Gaza. Leia aqui, aqui e aqui.


"O ataque motivou forte reação na comunidade internacional. A Turquia já à ONU (Organização das Nações Unidas), uma reunião urgente sobre o tema. A alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, se manifestou, e em seu discurso na abertura da 14ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU disse estar "comovida" com as informações do ataque, que provocou "mortos e feridos".

Foram 16 mostos e 30 feridos.

Se a atitude de Israel não é terrorismo... é o que então?

domingo, 30 de maio de 2010

Dia do geógrafo: a busca por um mundo melhor.

Não sou muito ligado a estas coisas de datas. Mas não posso aqui deixar de dedicar umas palavras ao dia 27 de maio, Dia do Geógrafo. A todos meus colegas e professores que, ao longo meu aprendizado e da minha carreira, fizeram a diferença.

A Geografia é, para a minha vida, o arcabouço teórico e metodológico para a compreenção do mundo e das relações da sociedade com o meio.

Foi a Geografia que me fez olhar mais criticamente as coisas que me cercam e que influenciam a nossa vida.

Vivemos hoje em um mundo individualista e, consequentemente, egoísta.

Nós estamos a beira de grandes transformações no planeta e, mesmo assim, continuamos a viver como se nada estivesse acontecendo.

Consumimos mais do que o planeta pode se recompor. A natureza está pedindo socorro. E o que fazemos?

Nada...

Somente uma mudança na nossa maneira de ver a vida e o mundo é pode nos trazer uma vida mais igualitária e justa, social e ecologicamente.

E a Geografia pode ajudar nessa busca.

Um abraço a todas e todos os geógrafos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Consumo maior do brasileiro gera maior volume de LIXO.


O momento econômico favorável do Brasil, o modelo capitalista gerador de consumo e falta de uma legislação sobre o destino dos resíduos sólidos, é responsável pela contaminação do solo e da água. Este problema, afeta, principalmente, as áreas urbanas, onde há maior concentração populacional e, conseqüentemente, maior consumo de produtos industrializados.

Pesquisa recente mostra que a produção de resíduos sólidos (lixo) no Brasil, já chega a patamares dos países desenvolvidos da Europa e dos Estados Unidos.

A média de geração de lixo no Brasil hoje é de 1,152 kg por habitante por dia, padrão próximo aos dos países da União Européia, cuja média é de 1,2 kg por dia por habitante. Nas grandes capitais, esse volume cresce ainda mais: Brasília é a campeã, com 1,698 kg de resíduos coletados por dia, seguida do Rio, com 1,617 kg/dia, e São Paulo, com 1,259 kg/dia.

Além disso, o volume de lixo cresceu 7,7% em 2009 - foram 182 mil toneladas/dia geradas em 2009, ante 169 mil toneladas/dia no ano anterior. Os dados fazem parte do estudo "Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2009", que será divulgado hoje, no Rio.

Entulho


E não são apenas os resíduos que caracterizam o lixo doméstico (resto de alimentos, embalagens) que estão em expansão. O País também está produzindo mais entulho de construção: hoje, na média, cada brasileiro produz 0,576 kg de resíduos de construção civil. Em 2009, foram 91,4 mil toneladas/dia do entulho - um crescimento de quase 14% em relação a 2008, quando foram geradas 80,3 mil toneladas por dias de entulho.


Segundo Silva, isso é reflexo do bom momento da economia e do setor de construção em especial. "Há mais pessoas construindo e nenhuma lei que regulamente o descarte desses materiais."



Leia a metéria na íntegra aqui

terça-feira, 25 de maio de 2010

PSDB, DEM, PPS e o PIG (Partido da Imprensa Golpista) e setores de direita do TRE, Procuradoria da República, querem eleger Serra na MARRA


A sociedade brasileira deve ficar atenta...

Mais CO2 na atmosfera: isso parece que não tem fim... ou será o fim?



A Agência Reuters, leia (aqui), publica matéria em que, as emissões mundiais de dióxido de carbono resultantes da queima de carvão, petróleo e gás natural devem subir 43% até 2035, disse na terça-feira o principal órgão dos EUA que faz previsões sobre consumo de energia, a não ser que sejam selados acordos globais para reduzir a emissão dos gases responsáveis pelo aquecimento do planeta.

As emissões globais de dióxido de carbono de fontes combustíveis fósseis devem subir de 29,7 bilhões de toneladas em 2007 para 42,4 bilhões de toneladas em 2035, disse a Administração de Informações sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) em seu relatório anual sobre as perspectivas energéticas de longo prazo.
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Embora no Brasil, a energia elétrica seja em sua grande seja de hidrelétricas, o transporte é prioriariamente movido por combustíveis fósseis. O aumento do número de veículos em decorrência do momento econômico brasileiro, faz com que aumente consideravelmente as emissões de CO2 na atmosfera.

A temperatura da Terra, no último mês de abril, foi record, com uma média de 13,3 °C, levando os cientistas a acreditar que muito em breve, estaremos chegando aos 14°C, cousando a aceleração do degelo das geleiras, trazendo prejuísos e desastres ambientais cada vêz mais ferqüentes e intensos.

O esforço de ambientalistas esbarra nos interesses dos grandes grupos econômicos e dos governos, que não abrem mão de seus lucros e dos impostos gerados pelo consumo.

A Frente Popular está de volta: É hora de mudar os rumos do RS


O anúncio da aliança entre o PT, PC do B e PSB, nesta segunda, dia 24/5, esvazia o discurso do isolamento político que estava sendo dirigido contra a candidatura de Tarso Genro.

Tarso saudou o renascimento da Frente Popular e anunciou que pretende trabalhar para ampliar essa aliança política. “Vamos fazer uma campanha com abrangência e amplitude, sem perder nossas origens, com o que há de mais progressista e democrático no Rio Grande do Sul”.
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O PMDB fez de tudo para atrair o PC do B, da Manuela e o PSB do Beto Albuquerque, para o seu lado. Mais do que apoio, Foga$$a queria mesmo era isolar Tarso e o PT, e colocar no pescoço do candidato petista, a pecha de intransigente.

Mas quando alguns parlamentares do PMDB, chamaram Zé Serra para anunciar apoio a ele, foi a gota d'água, os dois partido foram para o lado de Tarso.

Mas não é só isso, o anúncio dos parlamentares do PMDB à candidatura de Serra, truxe problemas para Foga$$a, pois o PDT é aliado de Lula e é Dilma. O presidente do PDT, Romildo Bolzan e o lider histórico do partido, Alceu Cillares, já questionam a coligação, caso o PMDB venha a apoiar Serra.

Vei ser uma eleição bem movimentada... certamente

Impostos e demagogia: O liberalismo é contra o Estado forte... as vezes não


A notícia (?) pode ser lida aqui: Esta já é a 6ª edição do Dia da Liberdade de Impostos, em que o litro da gasolina será vendido a R$ 1,25. Até às 7h50 dessa terça-feira já haviam 86 carros na fila em frente ao posto Firenze, da rua Santana, 345, no bairro Santana.

Serão distribuídas 250 senhas a partir das 8h30, mas o abastecimento deve iniciar a partir das 10h. Vão estar à disposição durante o dia 5 mil litros de gasolina. Cada motorista poderá abastecer, no máximo, 20 litros. O proprietário do posto João Marques é colaborador do Instituto Liberdade, que promove o Dia da Liberdade de Impostos.

— A idéia é mostrar para a população a diferença de preços, para que fique claro quem está ganhando com isso. Nada mais justo que nós tenhamos um valor acessível para a compra de um produto que é tão importante.
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Este ato, deste empresário filado ao Instituto Liberdade, não passa de demagogia barata. É claro que ninguém gosta de pagar impostos, isto é histórico, vem desde a era medieval, quando os reis saiam pelos campos cobrando tributos dos seus vassalos. Também se sabe que a carga tributária no Brasil é alta.

Talvez, quando os ricos (falos dos ricos de verdade, aqueles com milhões) usarem toda esta grana para produzir e gerar emprego e renda às classes mais pobres, as taxas cairiam a patamares dos países ricos.

Mas no Brasil, os impostos que pagamos, são investidos nas áreas sociais e na expansão da economia. São os impostos que mantém as ruas e estradas por onde andam os carros que consomem esta gasolina “sem” imposto.

Para este senhor, com certeza, não precisamos de impostos e nem de Estado. É só deixar que o mercado tome conta de tudo. Mas como vimos e ainda vemos, nas crises do capitalismo globalizado e sua doutrina neoliberal, se não é o Estado socorrer, estaríamos na banca rota, literalmente.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Emir Sader e o que é ser militante: a direita compra-os


Sempre me considerei um militante. Mesmo não sendo filiado a partidos políticos, minha militância é diária. Trabalho diariamente para melhorar a vida das pessoas e, por conseguinte, malhorar a nossa sociedade. É uma tarefa árdua mas apaixonante e, no meu caso, na maioria das vêzes é muito gratificante. Posso até afirmar que, mesmo diante dos percausos e das dificuldades inerentes a minha militância, sempre vale a pena.

Emir Sader, um dos maiores pensadores de esquerda do Brasil, publicou hoje um artigo no seu blog (leia aqui), onde ele faz uma breve comparação entre militâncias de direita e de esquerda.

Ele comenta a declaração de Lula, onde compara a pré-candidata Dilma Russeff, a Nelson Mandela, e a voracidade dos sabujos da mídia, em descontituir seus adversários políticos, diz Sader: "Como autoritários que são (os sabujos), fazem parte do coro que pretende reduzir os militantes da luta contra a ditadura a “terroristas” ou a “agentes de regimes totalitários, que queriam impor aqui”".

Como Sader, também vejo na mídia e em seus agentes contradados (dinheiro), uma oposição feroz e uma subserviência ao capital sem limites, a ponto de a Folha de São Paulo, publicar uma "ficha falsa" de Dilma, somente para desqualificá-la. Ficha esta, momentos mais tarde, desmentida pela Polícia Federal... Que vergonha.

No final do post de Emir Sader ele diz o que para mim é o mais importante sobre a militância:

"A força deles é a força do dinheiro, a nossa é a força moral, dos que lutamos por causas que escolhemos livremente e às quais entregamos o melhor de nós mesmos".

Serra o gaudério

(clique na imagem para ver a cara de nojo do Serra)


O candidato da direita, Zé Serra (PSDB, DEM, PPS), esteve em visita ao Rio Grande do Sul, sem avisar a sua ex-colega, Yeda Crussius, para convencer o PMDB a se engajar em sua campanha. O fato gerou desconforto dentro do PSDB gaudério.

Pois é, sabe-se que o Serra é nojento: quando cumprimenta estranhos, em seguida, lava as mãos com alcool. Ele somente toma água mineral.

Mas como um "bom" político, em busca de votos e apoios, come até feijão com arroz em lata de sardinha.

Neste caso, chimarrão.

Vejam a cara de nojo do Serra... é hilário... Kakakaka...

Brincando de Deus: o futuro é agora... mas para quem?



Ontem saiu na Internet aqui e hoje nos jornais que, cientistas do J. Craig Venter Institute, com sede nos Estados de Maryland e Califórnia, estão “fazendo vida”. Eles dizem esperar que a técnica possa criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outros fins. O “entre outros fins” é que é preocupante.

Segundo o Craig Venter, "Esta é a primeira célula sintética já criada. Nós dizemos que ela é sintética porque foi obtida a partir de um cromossomo sintético, feito com quatro substâncias químicas em um sintetizador químico, seguindo informações de um computador.
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Não deixa de ser algo fantástico: o homem está criando a vida(?).

Mas ai ficam colocados diversos questionamentos éticos e morais. Pois temos de entender as implicações para a vida (a verdadeira).

Estamos mexendo na natureza e transformando as formas de vida do planeta. Todo o desenvolvimento da ciência nos últimos anos se dá de forma cada vez mais rápido. Chega a ser difícil acompanhar.

Mas quais serão as implicações? Quem serão os beneficiados? Só os ricos? Todos?

Ao que tudo indica, a nossa vida, já bastante artificializada, vai se tornar, em pouco tempo, híbrida. Seremos seres biônicos. Meio gente... meio maquina.

Lembro de um filme com o Harrison Ford, Blad Runner - o caçador de andróides, de Ridley Scott, que discute exatamente este dilema crucial para a vida num futuro não distante: seres criados artificialmente, para fazer trabalhos que o ser humano não mais faz, se rebelando contra o “criador”.

Como será o futuro mesmo?

Quem viver verá...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Aqui... o clima eleitoral é quente: Mas o clima mesmo, está mais quente no mundo


A temperatura terrestre média em abril (14,5 ºC) foi a maior registrada, informou nesta segunda (17) a Noaa (agência americana para oceanos e atmosfera, na sigla em inglês).


O período entre janeiro e abril também foi o mais quente em registro, segundo a agência. A média no período foi de 13,3 ºC.


Áreas particularmente quentes incluíram Canadá, Alaska, leste dos Estados Unidos, Austrália, sul da Ásia, norte da África e norte da Rússia.


Áreas com temperatura abaixo do normal incluíram Mongólia, Argentina, leste da Rússia, oeste dos EUA e a maior parte da China.


O relatório da NOAA também assinala que o gelo no oceano ártico estava em níveis abaixo do normal pelo 11º abril consecutivo, cobrindo uma área de 14,7 milhões de km2.


O oceano antártico, por outro lado, estava próximo do normal, apenas 0,3% abaixo de sua média de abril entre 1979 e 2000.

A nova classe média: são 31 milhões

Tenho passado a vida inteira convivendo com as crises.
Ao longo de minha vida, pensava sempre (e já estava quase acostumado) que o Brasil não tinha jeito. Pensava que isso se devesse, aos governos que se sucederam ao longo deste tempo ou devido a nossa índole, tropical/equatorial... preguiçosa.
Mas não é vedade. O que nos faltava mesmo éra oportunidade. Foi somete termos as oportunidades que o resultado apareceu.
Parece até uma delírio ufanista, mas é uma realidade, incontestável, mesmo que a gente seja "do contra"... Verdade seja dita:
O BRASIL ESTÁ MUDANDO.
Leia aqui
A economia brasileira vive uma transformação estrutural desde 2005, quando o consumo das famílias passou a crescer a taxas sistematicamente superiores à expansão do PIB. De outro lado, a conjunção positiva de níveis de emprego, renda, crédito e confiança fizeram o varejo nacional crescer acima do PIB e do consumo nos últimos seis anos.

Em 2009, apesar da profunda crise internacional, que impactou o Brasil e levou o PIB a crescimento negativo (-0,2%), o consumo cresceu 4,1% e o varejo 5,9%. Portanto, deflagrou-se um processo dinâmico no mercado interno que alimenta a demanda e permite ao varejo crescer de forma contínua e acelerada.

As projeções da GS&MD – Gouvêa de Souza para 2010 apontam para expansão do consumo de 7,5% e do varejo de 8,5%. O desempenho do primeiro trimestre mostra que há potencial para taxas maiores de crescimento.

As bases para o crescimento vigoroso do consumo e varejo no Brasil começaram no Plano Real, com os programas sociais de distribuição de renda – que culminaram no Bolsa Família – expansão do salário mínimo e barateamento e ampliação de crédito, além do crescimento econômico que gerou emprego e aumento de renda.

Este processo vem transformando a estrutura sociodemográfica do país e dando origem a uma classe média emergente. As classes B e C já respondem por cerca de 43% do potencial de consumo nacional. Sua participação nas famílias brasileiras pulou de 50% para 60% entre 2003 e 2009.

O potencial de elevação de consumo decorrente da expansão e aumento de renda discricionária da classe média emergente atrai investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo pelo mercado brasileiro.

O fenômeno e a perspectiva de expansão da classe média emergente trazem consigo o crescimento da região Nordeste – 46% das famílias da região recebem o benefício do Bolsa Família e 42% dos trabalhadores formais ganham salário mínimo.

Com a expansão de ambos, o benefício no Nordeste é maior. Adicionalmente, investimentos em infraestrutura, turismo e migração fabril vêm contribuindo para o dinamismo e perspectivas na região. Empresas que sabem se relacionar com esses consumidores colhem os frutos.

O formato de “atacarejo”, interpretação brasileira que transformou o Cash & Carry europeu em hipermercado para consumidores de baixa renda, vem ganhando espaço no varejo de alimentos e atraiu o interesse de Carrefour (que adquiriu a rede Atacadão), Grupo Pão de Açúcar (que adquiriu a Assai) e Walmart (que vem expandindo o formato Maxxi).

Se a economia brasileira mantiver uma taxa de crescimento médio de 4,5% ao ano, até 2014 o mercado de consumo poderá atingir R$ 2,6 trilhões e o varejo – excluindo veículos e combustíveis – movimentará cerca de R$ 830 bilhões por ano.

A classe média será um importante motor da expansão e as empresas que souberem decifrar seu comportamento e expectativas viverão um período de grandes oportunidades.

Hoje realmente foi um "muito mal" dia para turma do Serra

1º Lula consegue convencer o Irã em um acordo nuclear;

2º Dilma acabando com Miriam Leitão;

3º Dilma, mais uma vez, na frente nas pesquisas;

4º O crescimento na venda de imóveis em reduto Tucano;

5º O crescimento da classe média (e renovada);

6º Lula bate record de criação de empregos (mais uma vez).

E o dia nem acabou ainda! Será que vem mais ainda agora que a noite começou? Vão “serrar” os pulsos assim!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O agronegócio não é tão grande assim: É a Agricultura Familiar que alimenta o Brasil


Porto Alegre recebe toda a diversidade rural brasileira a partir desta quinta-feira, 13, até domingo, 16, na Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo.

Agricultores, artesãos, extrativistas, comunidades indígenas, piscicultores, ribeirinhos, quilombolas e assentados da reforma agrária de todos os biomas brasileiros trazem para a capital sulina a riqueza da agricultura familiar brasileira, talvez a mais variada do mundo.


Dados do IBGE mostram que a Agricultura familiar produz mais em menor área: setor emprega quase 75% da mão-de-obra no campo e é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros, produzindo 70% do feijão, 87% da mandioca e 58% do leite consumidos no país.


Foram identificados 4.367.902 estabelecimentos de agricultura familiar que representam 84,4% do total, (5.175.489 estabelecimentos) mas ocupam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.


Apesar de ocupar apenas um quarto da área, a agricultura familiar responde por 38% do valor da produção (ou R$ 54,4 bilhões) desse total. Mesmo cultivando uma área menor, a agricultura familiar é responsável por garantir a segurança alimentar do país gerando os produtos da cesta básica consumidos pelos brasileiros. O valor bruto da produção na agricultura familiar é 677 reais por hectare/ano.

A agricultura familiar foi responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café , 34% do arroz, 58% do leite , 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%). O valor médio da produção anual da agricultura familiar foi de R$ 13,99 mil.


Outro resultado positivo apontado é o número de pessoas ocupadas na agricultura: 12,3 milhões de trabalhadores no campo estão em estabelecimentos da agricultura familiar (74,4% do total de ocupados no campo). Ou seja, de cada dez ocupados no campo, sete estão na agricultura familiar que emprega 15,3 pessoas por 100 hectares.

Dois terços do total de ocupados no campo são homens. Mas o número de mulheres é bastante expressivo: 4,1 milhões de trabalhadoras no campo estão na agricultura familiar. As mulheres também são responsáveis pela direção de cerca de 600 mil estabelecimentos de agricultura familiar. O IBGE revela ainda que dos 4,3 milhões de estabelecimentos, 3,2 milhões de produtores são proprietários da terra. Isso representa 74,7% dos estabelecimentos com uma área de 87,7%.

Os critérios que definem o que é agricultura familiar foram determinados pela Lei nº 11.326 aprovada em 2006. Eles são mais restritivos do que os critérios usados em estudos feitos anteriormente por outros organismos como a FAO/INCRA e universidades brasileiras que estudaram o setor. A Lei 11.326 determina que quatro módulos fiscais é o limite máximo para um empreendimento familiar. Determina também que a mão-de-obra deve ser predominantemente da própria família e a renda deve ser originada nas atividades da propriedade e a direção também tem que ser feita por um membro da família.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O Pré Vestibular Popular promove: Projeto Cine Palestra




A Organização Não Governamental para a Educação Popular e o Núcleo de História do Pré Vestibular Popular promovem neste sábado, dia 15 de maio, das 14 às 18horas o Projeto Cine Palestra, com o filme 300, de Zack Snyder, que aborda a Grécia Antiga, tema recorrente do Vestibular da UFRGS. Além do filme e da palestra, serão resolvidas questões do Vestibular. O evento acontece na Rua dos Andradas, 691, sala 11, e o ingresso é um quilo de alimento não perecível, que será doado à instituição de caridade. Informações pelo fone 9714-7389 ou email: gfelkl@gmail.com.

Desmatamento e degradação florestal custam até US$ 4,5 tri ao ano, diz ONU.


Um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) alerta para os impactos econômicos da perda da biodiversidade no mundo. Em âmbito global, os desmatamentos e a degradação florestal geram um custo anual entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões (R$ 3,6 trilhões e R$ 8,2 trilhões) - para se ter uma ideia, o valor é maior do que os prejuízos provocados pela recente crise financeira mundial.

Chamado de Terceiro Panorama Global de Biodiversidade, o estudo do Pnuma demonstra também que espécies invasoras (que podem competir com espécies nativas e danificar plantações) podem custar para a economia global US$ 1,4 trilhão (R$ 2,5 trilhões) ou mais. Somente na África subsaariana, os invasores são responsáveis por perdas anuais que somam US$ 7 bilhões (R$ 12,8 bilhões).
Leia a matéria completa (aqui).

Moradores de rua assassinados em São Paulo: estão "acabando" com a pobreza.


Como pode ser que os seres humanos tenham tanta aversão pelo outro. Temos visto e presenciados fatos que estarrecem qualquer pessoa normal. Já havia escrito aqui, o caso do morador de rua agredido no bairro Santa Tereza. Mas agora falo de uma chacina na Zona Norte de São Paulo, onde moradores de rua sofreram um atentado.

A notícia da Folha de São Paulo (do Serra):

"Cinco pessoas foram mortas a tiros no começo da madrugada desta terça-feira na região do Jaçanã, zona norte de São Paulo. A 500 metros do local, um homem foi encontrado morto a tiros. A polícia ainda não sabe se os casos estão relacionados.

Quatro homens morreram na hora. Outros dois moradores de rua que estavam no local foram encaminhados para hospitais da região, mas um deles não resistiu aos ferimentos e morreu.
A chacina aconteceu na altura do km 86 da Fernão Dias, em baixo da alça de acesso ao viaduto da Vila Galvão.

De acordo com informações iniciais da Polícia Militar, por volta das 0h, pelo menos cinco homens em três motos efetuaram vários disparos contra os moradores de rua dormiam no local.
O outro homicídio ocorreu na rua Manoel Fernandes da Silva, Jardim Modelo, no mesmo horário. Até o momento ninguém foi preso.

O caso está sendo encaminhado para o 73º Distrito Policial do Jaçanã".

Pois é, nem parece que estamos no Século 21, que somos civilizados. E mais, parece também que esta é a maneira mais fácil de se livrar dos pobres...

Eliminando-os...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Com vocês o Campeão Mundial da Luta Contra a Fome: LULA


O Presidente Lula fez discurso na abertura do evento "Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar", em Brasília, após receber o prêmio de "Campeão Mundial da Luta contra a Fome", concedido pelo Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas.

O presidente Lula falou:

"Não tem nada mais importante para cada país, para cada povo do que a segurança alimentar como forma mais extraordinária de garantir a soberania e auto-determinação dos povos. Se um país tiver a arma mais poderosa que tiver, mas não tiver a comida de cada dia do seu povo plantada no seu território ou comprada fora, esse país não tem soberania...

... Se a gente esperar sobrar dinheiro do orçamento pra combater a forme nunca vai sobrar porque os que têm acesso ao orçamento são gananciosos e querem o dinheiro todo para eles, e não sobra para os pobres...

...Precisamos garantir a cada cidadão do país que ele possa ter o café da manhã, o almoço e o jantar de cada dia. Porque quem tem fome não pensa. A dor do estômago é maior do que muita gente imagina. E a pessoa que tem fome não vira revolucionário, vira pedinte, vira dependente. A fome não faz o guerreiro que gostaríamos que fizesse, a fome faz um ser humano subserviente, humilhado e sem forças para brigar contra seus algozes responsáveis pela fome...

...Se os dirigentes políticos no mundo não estiverem, cotidianamente, comprometidos com as pessoas que estão em piores situações em seu Estado, em seu país, fica mais difícil tomar decisão em benefício dos mais pobres. A verdade é que normalmente somos eleitos pelos mais pobres, mas quando ganhamos as eleições quem tem acesso aos gabinetes são os mais ricos...

...Normalmente a campanha é feita para os pobres, o problema é que na hora de governar o pobre sai da agenda. São os ricos que indicam ministros, assessores, eles determinam a política que se tem de fazer", disse Lula.

A placa foi entregue ao presidente pela diretora executiva do programa da ONU, Josette Sheeran, que endossou as palavras do presidente Lula:

"O presidente (Barack) Obama já chamou o presidente Lula de o presidente mais popular do mundo e eu acredito que isso tem muito a ver com sua batalha no combate à fome no mundo... nenhum país venceu a fome sem o compromisso dos seus líderes".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Primeiro navio fabricado no Brasil em 13 anos, realmente o Brasil pode muito mais, mas não com o Serra

No Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, foi lançado ao mar hoje, dia 7/5/2010, pelo Presidente Lula, o primeiro navio construído em 13 anos no Brasil.

A Petrobrás bateu o recorde histórico de produção em abril, totalizando 2,078 milhões de barris de petróleo por dia. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 7, pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, durante discurso no lançamento do primeiro navio petroleiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota/Programa de Aceleração do Crescimento (Promef/PAC), no Porto de Suape, em Ipojuca, Pernambuco.

Mais um passo rumo a verdadeira independência do Brasil. A Petrobras, que por pouco não foi privatizada pelos tucanos Fernado Enrique Cardos e José Serra, é hoje uma das maiores empresas mundiais de petróleo.

Depois vem o Serra dizer que vai acabar com o PAC, pois "não passa de uma lista de obras". ele não tem a mínima noção o que é o Brasil de hoje. Para ele e a sua turma, o que importa, é ter novamente o poder de volta para poder entregar o patrimônio dos brasileiros aos seus "amigos".

Chora Serra...


Um homem perigoso: Serra não diz quem ele é


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou que não se considera nem como oposição nem como situação em relação ao governo. "Eu não me coloco como oposição nem como situação", disse, em entrevista a veículos da Rede Record em Porto Alegre (RS). "Eu me coloco como um candidato para o futuro" acrescentou ao responder a uma questão sobre o fato de prometer preservar programas do governo Lula e, ao mesmo tempo, se colocar como oposição.

Em outra ocasião, em Minas Gerais, Zé Alagão disse que se for eleito, vai querer ter no seu governo o PT e o PV.

Pergunta: quem é mesmo José Serra?

Ele pensa que o povo é burro. Que não consegue distinguir noite do dia. Claro, ele quer sair ileso das agressões que ele “manda” fazer.

Para quem quiser ver o que o Zé é capaz de fazer, leia aqui, que as bancadas do DEM e do PP, que o apóiam na Camara, através do Deputado Paulo Bornhausen, usaram a estrutura da Casa para divulgar ataques mentirosos a Dilma Russeff e instruções para serem seguidas durante a campanha.

Este é que é o Serra.

Um lobo em pele de cordeiro.

A Reforma Eleitoral: os deputados não querem




A Câmara dos Deputados aprovou na comissão de constituição e justiça, as mudanças(?) no que seria a Reforma Política.

O Brasil tem uma democracia forte e reconhecida mundialmente. Mas a legislação eleitoral e os partidos políticos precisam passar por uma transformação que permita conter os abusos e desvios de políticos e governantes.

Mas sabem o que ficou decidido?

Somente o recadastramento dos eleitores e a confecção de um novo título com foto impressa.

Isso mesmo, perfumaria.

O País precisando de modernização do sistema eleitoral, e os deputados obrigando o povo a mais esta... Enfrentar a burocracia.




Para os deputados, este não é um assunto relevante.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um pouco mais sibre a crse...


Depois da Letônia -cujo PIB teve queda 17,5% em 2009- e da Grécia, às voltas com dramático ajuste imposto pelos credores e o FMI, hoje foi a vez da Romênia engrossar a fila da ‘auto-imolação', pós farra financeira mundial.

Quem antes batia na porta oferecendo dinheiro barato, agora cobra a fatura a seco. Governos e países incautos escorregam da liquidez para o garrote dos centuriões da finança global.

Por um crédito de emergência de 20 bilhões de euros junto ao FMI e à União Européia, a Romênia vai demitir 60 mil funcionários públicos; cortar salários em 25% e reduzir em 15% as aposentadorias.

No Brasil a Bovespa teve forte queda, e Dolar dispara a R$ 1,88.

É o repeteco de todas as crises: bancos se safam, governantes imprevidentes se recolhem e populações são esfoladas vivas. (Carta Maior)

E a massa cheirosa do PSDB...


Grécia e FMI: relações perigosas


O parlamento grego autoriza o governo a s submeter às exigências do Fundo Monetário Internacional - FMI. Para receber um empréstimo de mais de cem bilhões de Euros, a Grécia se compromete a cortar 30 bilhoes de Euros em gastos e aumentar os impostos.

Quer dizer, o povo grego é que vai pagar a conta da especulação que corria solta e da manipulação dos dados econômicos do país.

Mas o pior, segundo analistas, é que a atual crise, não vai parar por aí. Portugal e Espanha, são os próximos a se contaminarem. A União Européia tenta de todas as formas estancar a crise que, segundo Marx, "em um sistema de produção e que todo o processo está calcado no crédito, quando este cessa repentinamente e somente se aceita pagamentos em dinheiro, tem que produzir-se uma crise".

Assim sendo, o capitalismo, para se sustentar, produz crises como manira se enxugar o ecesso de crédito, de papéis que, perdem seu valor. Isso leva muita gente a perder muito dinheiro.

Por mais que se diga que o capitalismo é a mola do progresso moderno é, também, a fonte ma miséria. No caso da Grécia, milhares ou milhões de pessoas serão afetados pela decisão de aceitar as imposições do FMI.

Vamos ver até onde vai a mais nova crise do capitalismo globalizado. Pois além de contaminar países europeus, ela já é sentida em outras partes do mundo. No Brasil, o feflexo se dá na alta do Dolar e na qyeda da Bovespa... por enquanto.

Zé Serra: Demagogia e empulhação no RS


Zé Serra esteve em campanha aqui nos Rio Grande do Sul. Visitou aliados e concedeu entrevistas em forte tom de campanha. Não sei se sou eu que tenho aversão ao Zé, mas tudo que ele diz, me parece flutuar num mar de palavras vagas... Sem sentido. Ele não diz coisa com coisa.

"Vou fazer a segunda ponte do Guaiba. Vou providenciar de cara. Estarei trabalhando desde o primeiro dia".

É ou não é um oportunista de plantão?

Será que não disseram para ele que esta obra já está no cronograma do Governo Federal (PAC2)?

Mas o Zé não ficou por aí... Ao conceder entrevista a RBS, entre tantas pérolas, deu a seguinte declaração, que desnuda o seu lado individualista e demagogo:

"o Bolsa-Família, que já recolheu coisas do passado, INCLUSIVE IDÉIA MINHA, caminhou bem. Podemos manter(?) o PróUni, buscando melhorar. Tem que melhorar a saúde, a segurança e a qualidade da educação".

Bom... Prá começar, o PSDB e seus aliados sempre chamaram o programa de distribuição de renda do Governo Lula de BOLSA-ESMOLA. Mas quando se deram conta das transformações produzidas pelo programa entre as populações carentes do Brasil, agora, querem ser os pais do Bolsa-Familia. O Zé tem a cara de pau de dizer que "inclusive uma idéia minha".

A seguir, o candidato da direita, vem defender o PróUni, programa do Ministério da Educação que destina bolsas de estudos aos estudantes de baixa renda nas faculdades privadas.

Espera lá! Isto é um estelionato político. Serra e seus aliados sempre forma contra o PróUni. Inclusive o DEM (ex-PFL), com o qual o PSDB está junto, através do senador Heráclito Fortes, entrou com uma ação no STF, contra o projeto, pedindo o seu fim.

Pois é. É assim que leles agem.

A diteita e a elite burguesa detestam ver o pobre progredir. Mas na hora de se elegerem, posam de defensores do povo. Pura mentira.

Este é o Zé Serra...






terça-feira, 4 de maio de 2010

Estados Unidos tem 5.113 ogivas nucleares apontadas para nós


A hipocrisia do império norte americano é do tamanho do seu desejo de dominar o Mundo.

Ao longo da história moderna, a influência dos Estados Unidos nas relações internacionais tem gerado inúmeros conflitos e guerras que aniquilaram e destruíram em diversas partes do planeta. Desde a Segunda Guerra Mundial, sua supremacia determina, digamos, para onde vamos. O xerife da Terra, não admite que algum país venha a pelo menos causar algum pequeno desconforto em sua posição.

No caso do Irã, e do desenvolvimento do seu programa nuclear, onde os Estados Unidos são contrários, juntamente com Israel e seus aliados europeus, fazem pressão para que sejam tomadas medidas que impeçam que este país soberano continue seu intento.

Hipócritas, pois, por outro lado, eles próprios têm um arsenal nuclear capaz de aniquilar a raça humana da Terra. Destruir o planeta, no mínimo, umas cinqüenta vezes.

Mas daí tudo bem... Eles são os xerifes...

Hoje, pela primeira vez na história, (leia aqui), os Estados Unidos divulgaram o tamanho de seu arsenal nuclear. Em um anúncio destinado a fortalecer a posição de Washington nas negociações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e no pedido de sanções contra o Irã, o Pentágono revelou que os EUA têm 5.113 ogivas posicionadas - ou seja, prontas para ser usadas - e em reserva.


O número inclui tanto as armas usadas para ataques a longa distância, chamadas de "estratégicas", quanto as de curto alcance. Há ainda "milhares" de ogivas que foram "aposentadas", mas ainda não foram desmontadas. Na teoria, elas poderiam ser remontadas.


Especialistas estimam que o número total dessas ogivas seja de aproximadamente 4,5 mil. Segundo um oficial do Pentágono, o estoque foi reduzido em 75% desde 1989 e 84% desde 1967 - quando o arsenal americano chegou a ter 31.225 armas atômicas.Esses números eram classificados como "altamente confidenciais" e a divulgação serviu para mostrar a "transparência" e o "compromisso" dos Estados Unidos com o desarmamento, segundo o Pentágono.


E isso tudo sem considerarmos a Rússia, a China e todos os outros que possuem estas armas.

Depois eles vêm com essa de desarmamento...

segunda-feira, 3 de maio de 2010


Em um discurso frente a Federação das Indústrias de Minas Gerais, o Candidato da direita neoliberal, Zé Serra (PSDB/DEM/PPS), disse que o Mercosul é uma farça e que, caso seja eleito, vai priorizar os acordos comerciais bilaterais. Depois, como que alguém o sacudisse de um sonho, remendou dizendo que, na realidade, vai flexibilizar o bloco.


Bom, ele parece que não sabe o que diz e o que é o Mercosul. Mas o que chama a atenção é que, como é que se fexibiliza uma farça?


Mas no fundo, ele disse o que ele pensa. Na realidade, a sua intenção, caso vença a eleição, vai levar o Brasil ao que era antes de Lula assumis: um País sem identidade, que se ajoelha perante os Estados Unidos, o Império.


São idéias de trazer de volta, não somente das políticas neoliberais que faliram três vezes o Brasil no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas de implantar uma espécie de neocolonialismo pós-moderno... sei lá o quê, onde o patrimônio brasileiro será entregue (como a Vale do Rio Doce) a preço de banana, para a iniciativa privada.


Mas quanto ao Mercosul, Serra causou espanto e a ira dos nossos parceiros. Seu discurso deixou de cabelo em pé muita gente. Entre eles o economista argentino, Jorge Beinstein, professor da Universidade de Buenos Aires. Ele é autor, entre outros livros, de "Capitalismo senil, a grande crise da economia global".

Serra contra o Mercosul: o auge das direitas loucas na América Latina

As declarações hostis ao Mercosul feitas por José Serra diante de empresários da Federação de Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), deveriam ser tomadas como um sinal de alarme não só no Brasil, mas também na maior parte dos países da região. Como assinalou recentemente um jornal de Buenos Aires, essa grosseria está em aberta contradição com o fato de que cerca de 90% das exportações do Brasil são compradas pelos países do Mercosul e de outros da América Latina (1). As declarações do candidato direitista aparecem como um convite ao suicídio do sistema industrial brasileiro que ficaria exposto à feroz concorrência na América Latina de países desesperados por aumentar suas vendas. A China, por exemplo, que acaba de registrar em março deste ano seu primeiro déficit comercial mensal do último qüinqüênio e cujas exportações (em sua quase totalidade industriais) caíram em 2009 cerca de 16% em comparação a 2008. Mas também de gigantes econômicos como Alemanha e outras economias européias de alto e médio desenvolvimento, ou dos Estados Unidos, todos eles acossados pela contração do comércio internacional provocada pela crise.


A proposta de Serra de revisar os acordos do Mercosul (considerado por ele como uma farsa e um obstáculo), apontando, como ele mesmo proclama, para sua “flexibilização”, reduzindo ao mínimo o processo de integração econômica, política e social até chegar mesmo a sua eliminação foi recebida com grande alegria pelos círculos mais reacionários da América latina e dos Estados Unidos. A publicação América Economia deu à notícia uma imagem de ruptura apocalíptica, destacando “José Serra reafirma que não quer que Brasil continue no Mercosul” (2).

Se Serra chega à presidência e aplica sua promessa de liquidação do Mercosul, estaria dando um terrível golpe contra uma das maiores proezas econômicas do Brasil: o boom de suas exportações que passaram de 58,2 bilhões de dólares em 2001 para 197,9 bilhões de dólares em 2008 (um aumento de 340%) (3). Como se sabe, as exportações brasileiras caíram cerca de 22% em 2009 devido à crise internacional, mas essa queda teria sido ainda maior sem a existência da retaguarda latinoamericana, sem esses países vizinhos ligados ao Brasil por múltiplos laços econômicos, políticos e culturais. Romper ou “flexibilizar” esses laços em um contexto internacional como o atual, marcado por uma crise que vai se agravando seria uma loucura. O Brasil estaria dando de presente uma importante porção dos mercados regionais a competidores de todos os continentes.

Integrações periféricas, deterioração das velhas potências centrais

A proposta de Serra vai na contramão da tendência global dominante rumo às integrações periféricas que aparecem como respostas às crescentes dificuldades das economias das potências centrais (EUA, União Européia e Japão). Neste início de 2010, a China firmou um acordo de integração comercial com os países do Sudeste Asiáico agrupados na ASEAN (4), envolvendo mercados onde vivem quase 1,9 bilhão de pessoas. Poucos meses antes, foi firmado um acordo similar entre a ASEAN e a Índia. Somados os dois acordos e as populações envolvidas (China, Índia e países da ASEAN) chegamos a cerca de 3 bilhões de pessoas, ou seja, cerca de 45% da população mundial. Esse processo está relacionado também com a integração entre China e Rússia, onde um dos baluartes é a Organização de Cooperação de Shangai que agrupa as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central e tem como observadores em processo de incorporação a Índia, o Paquistão, Mongólia e o Irã.

Este movimento de integração eurasiática incluindo mais da metade da população mundial está mudando não só a estrutura do comércio internacional, mas também suas relações políticas e militares, e é hoje o coração do processo de despolarização mundial, do fim da unipolaridade governada pelo Império norteamericano.

A outra tendência integradora importante é a da América Latina que, partindo do Mercosul, foi se ampliando por meio de diversas iniciativas, chegando a Unasul (390 milhões de habitantes e um Produto Bruto regional próximo a 3,9 trilhões de dólares) e à recentemente criada Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (CELC). O vínculo entre esses dois fenômenos regionais é o BRIC, convergência entre Brasil, Rússia, Índia e China, onde o Brasil é precisamente o elo que os articula estrategicamente.

Esta nova realidade vai muito mais além do nível comercial ou mesmo econômico e está expressa no surgimento de um imenso espaço de poder periférico cujos países líderes têm conseguido resistir muito melhor ao impacto da crise do que as grandes potências capitalistas. Enquanto os EUA vão chegando a um nível insustentável de dívida pública (próxima a 100% do Produto Interno Bruto) e a União Européia aparece muito golpeada pela crise grega, detonadora de um desastre regional muito maior, a América Latina vem se “desendividando”: em 2003, sua dívida externa pública representava cerca de 60% do Produto Bruto regional; em 2008, esse índice caiu para 30%. A região conseguiu isso crescendo e exportando, com várias de suas economias chave afastando-se da ortodoxia neoliberal e da hegemonia dos Estados Unidos.

Em resumo, a periferia está se integrando, suas nações comercializam cada vez mais entre si, enquanto os países ricos (a área imperialista do mundo)aparecem atingidos pela crise com seus mercados internos estagnados ou em contração. No entanto, a ascensão da periferia não é inexorável. Dependerá da forma pela qual responda a uma crise sistêmica global que se aprofunda, dependerá de sua capacidade de superar barreiras, das armadilhas de um sistema capitalista mundial regido por potências decadentes e hegemonizado pelo parasitismo financeiro e, sobretudo, no longo prazo, de sua capacidade para libertar-se dessa pesada teia de aranha civilizacional (de raiz ocidental e burguesa) que a condenou ao subdesenvolvimento.

As direitas locais

O que Serra propõe é um caminho perverso: sair do processo integrador periférico e submeter-se completamente às turbulências do mercado internacional sem nenhum tipo de escudo protetor regional ou periférico trans-regional. Deste modo, o Brasil passaria a fazer parte da estratégia de recomposição geopolítica imperial dos EUA, onde um dos capítulos decisivos é a desestruturação das integrações periféricas tanto na Eurásia quanto na América Latina.

Serra propõe substituir o Mercosul e as demais alianças periféricas (Unasul, BRIC, etc.) por um conjunto de tratados de livre comércio. A retirada política do Brasil significaria automaticamente um decisivo aumento da influência dos EUA na América Latina, abrindo o caminho para suas estratégias de desestabilização e conquista. O contexto regional de estabilidade obtido na década passada se deterioraria rapidamente. Um só caso exemplifica bem este perigo: a Bolívia esteve até bem pouco tempo correndo o risco de entrar em uma guerra civil, devido à convergência golpista de sua direita neofascista e do aparato de inteligência do governo Bush. O golpe cívico-militar que detonaria essa catástrofe foi, em boa medida, evitado pela intervenção política dos países do Mercosul, que deram um apoio decisivo para o governo constitucional de Evo Morales. A derrubada da democracia neste país seguramente teria animado tentativas similares em outras nações como Paraguai, Equador e mesmo Argentina convertendo uma parte importante do entorno geográfico do Brasil em uma área caótica, infestada de frentes reacionárias que finalmente conseguiriam afetar sua estabilidade democrática e sua dinâmica produtiva.

No esquema Serra, sem a rede protetora de aproximações e acordos políticos, econômicos e culturais, o Brasil teria só um caminho para prosseguir em seu desenvolvimento comercial em um mundo cada vez mais difícil: o da competição selvagem respaldada por salários e impostos reduzidos, ou seja, apoiada na miséria crescente do grosso de sua população (começando pelos assalariados e seguindo pelas classes médias), no apequenamento do Estado e, inevitavelmente, na expansão das estruturas repressivas destinadas a manter a ordem social e política; em resumo, na deterioração acelerada das liberdades democráticas. Como vemos, o processo começa com um discurso comercial e culmina necessariamente com um modelo político claramente autoritário.

Deste modo, Serra passa a formar parte do leque de políticos latinoamericanos de raiz neoliberal, nostálgicos das velhas relações neocoloniais com o Império. Estes dirigentes superados pelas tendências integradoras e autonomizantes hoje dominantes na periferia lançaram-se a uma reconquista desesperada dos governos. O tempo joga contra eles, a realidade vai lhes escapando, o senhor imperial que desejam servir está enredado em seus próprios e muito graves problemas, tornando-o cada vez mais irracional. Há um aumento da irracionalidade nos sistemas de poder do centro decadente do mundo e também em seus serventes periféricos.

As direitas loucas, degradadas, infestadas de brotos fascistas estão agora em moda na América Latina. Em certo sentido, expressam o passado (neoliberal), mas, sobretudo, constituem a promessa de um futuro sinistro.
Que outra coisa é a direita boliviana que deseja impor um regime de apartheid? Pensemos na caótica direita Argentina cujo único programa é o retorno aos planos de ajuste e a repressão dos movimentos sociais, na direita golpista paraguaia e seus delírios ditatoriais, na direita venezuelana que já ensaiou um golpe de estado fascista e inviável e que está disposta a repetir a façanha.
Seus projetos de ordem elitista e autoritário poderiam ser vistos como parte da decadência cultural dos círculos de poder que comandaram o mundo na era neoliberal, a era da hipertrofia do parasitismo financeiro, da depredação desenfreada de recursos naturais e humanos. Esses setores estão agora mergulhados em uma crise sistêmica que vai desorganizando-os, jogando-os em uma posição caótica, não só no nível de suas estruturas econômicas, mas também no plano psicológico, ou que os torna cada vez mais perigosos e imprevisíveis.


NOTAS

(1) “Jornal argentino questiona posição de Serra sobre Mercosul”, Carta Maior, 22/04/2010.


(2) “José Serra reafirma que no quiere que Brasil continúe en el Mercosur”, América Economía, 21/04/2010.


(3) IPEA, “Brasil em desenvolvimento”, Volume I, 2009.(4) Membros da ASEAN; Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Brunei, Vietnã, Laos, Birmânia y Camboja


Tradução: Katarina Peixoto

Enquanto isso...


Como o outro incomoda, a solução é eliminá-lo


Conforme matéria da ZH (aqui), "Um morador de rua de Porto Alegre sofreu um grave ferimento no rosto após ter sido atingido com um tijolo na tarde de hoje. Ele estava deitado na Rua Miguel Couto, próximo à esquina com a Avenida Padre Cacique, no bairro Santa Tereza, quando, segundo vizinhos, teria sido agredido por um jovem de classe média que moraria na mesma rua".

É lamentável que uma pessoa, que teria uma boa educação, boa casa, alimentos de qualidade, uma família, em fim, tudo de bom, tenha um comportamento de um animal.

Este não é um fato isolado. A agressão contra moradores de rua, aquelas pessoas que nada têm, não têm ninguém, acontece freqüentemente.

Não existe respeito ao ser humano, principalmente ao que está fragilizado em uma situação de abandono, sem perspectiva, dormindo ao relento.

A atitude de uma pessoa que age de forma covarde, aproveitando-se de sua condição “superior”, é a mostra de que, de nada adianta ter-se tudo, se não se tem respeito ao outro. Penso que, a maior parte de todas as mazelas da história humana, pode ser creditada a não aceitarmos o outro. O outro sempre está errado. O outro sempre nos incomoda, perturba. Então, para nos livrarmos do incômodo do outro, só nos resta eliminá-lo.

Pena...