O Papa "Pop" é beatificado: prá quê mesmo?
Na foto, o Papa "Pop" com o ditador chileno Augusto Pinochet.
Reproduzo aqui, um post do blogueiro Cristóvão Feil, onde ele mostra o que está por de trás da beatificação do Papa "pop", como diz aquela música dos Engenheiros do Havaí:
"A Igreja cria, por um artifício de marketing santeiro, um ícone para representá-la na sua opção preferencial pelos ricos. O papa Woitila, o mais novo beato em trânsito para a santificação, é o estandarte-conceito da direção terrena da Igreja romana. Rumo acelerado à defesa do atraso e do regressismo. O beato Woitila é uma tentativa de paralisação do processo de decadência da evangelização urbi et orbi, representa uma guinada à direita, uma aposta no obscurantismo, e na manutenção do mandonismo dos mais ricos sobre os pobres - pela eternidade.
Os dirigentes hegemônicos da Igreja católica chapinham numa contradição antagônica insustentável, qual seja, continuam sendo o esteio de um mundo decaído através de dogmas e certezas risíveis em oposição aguda a uma realidade repleta de incertezas e prenhe de possibilidades criativas.
O circo místico acabou e se esqueceu de tombar.
Cristo – uma histórica formulação ético-moral edificante ou a sua representação religioso-cultural (como vocês quiserem) – deve estar ofendido nesta hora".
A Igreja Católica, desde seu início, dedicou-se a ficar ao lado dos ricos, mesmo se dizendo dos pobres. O mundo poderia estar bem melhor se o Vaticano não tivesse escondido o conhecimento e perseguido e assassinado milhares de cientistas que eram taxados como hereges e bruxos(as).
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