Aumenta a crise da direita e da oposição brasileira: Herr Bornhausen deixa o DEM.
Desde a eleição de Dilma, a oposição enfrenta uma grave crise de identidade, de conteúdo e de rumos. Na campanha do Serra, que se enveredou pelos caminhos tortuosos e espinhentos do que há de mais retrógrado e reacionário, aliando-se a extrema direita, já se vislumbrava que, depois do fim da eleição, pouca coisa restaria para a oposição.
O povo brasileiro entendeu o que representava o candidato Serra e seus dogmas preconceituosos e recheados de ódio e votou em Dilma.
Agora, passado as eleições, pouca coisa restou dos que se dizem oposição na cena política brasileira.
Veio a crise...
Primeiro se falou em fusão entre PSDB e DEM.
Depois veio a debandada dos DEMOS para o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que levou junto consigo governadores, prefeitos e parlamentares, levando quase ao extermínio o DEM.
Mais tarde a sinalização da fusão do que restou do DEM, com o PSDB e PPS.
Mas o que demonstra mesmo o caos que se instalou na oposição, é a saída do fundador e maior expoente do DEM, o ex-senador por Santa Catarina, Herr Bornhausen, que se desfilia do partido que ajudou a construir o DEM, ex-PFL.
O velho Bornhausen foi apoiador da Ditadura Militar nos anos de chumbo e foi o mesmo que disse, quando o PT enfrentava a sua pior crise, em 2005: “A gente vai se ver live desta raça por, pelo menos, trinta anos”.
Pois é, o tiro saiu pela culatra.
O que vemos hoje é o PT cada vez mais fortalecido e, o DEM, praticamente extinto.
Coisas da vida.
Aqui se faz aqui se paga.
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