segunda-feira, 30 de maio de 2011

Agora virou moda: Matar os defensores do meio ambiente.

Eremilton Pereira dos Santos era testemunha da morte de José Claudio Ribeiro da Silva e sua esposa

Três dias depois da morte de um casal de extrativistas no Pará (leia AQUI), mais uma liderança comunitária da Amazônia foi executada.


O agricultor e líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, conhecido com Dinho, foi morto hoje (27), por volta de 10h, no distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho estava vendendo verduras que produzia no acampamento onde vive quando foi assassinado a tiros por um motociclista.

O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região.

Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.

Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.

O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio. (leia AQUI)
 
Esta é a forma com que o capiatal, representado aqui pelos latifundiários, se livra dos problemas. Toda e qualquer resistência é banida com bala. O argumento é a violência.
 
Até quando?
 
Acho que sempre

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