A percepção do aquecimento global: e a mudança?
Londres, 25 set (EFE) - A maioria da população mundial culpa o ser humano pela mudança climática, segundo uma pesquisa de opinião feita pela "BBC" em 21 países, incluindo grandes emissores de gases poluentes como os Estados Unidos e a China.
Segundo a pesquisa, 79% das 22 mil pessoas entrevistadas acreditam que "a atividade humana, inclusive a indústria e o transporte, é a grande causa da mudança climática".
Além disso, 65% afirmam que é preciso "dar grandes passos muito em breve" para amenizar o aquecimento global da Terra.
Outros 73% dizem ser favoráveis a um acordo internacional que restrinja as emissões de gases poluentes e que inclua tanto países ricos como os emergentes.
A pesquisa foi feita nos seguintes países: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, Chile, China, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Filipinas, Reino Unido, Índia, Indonésia, Itália, Quênia, México, Nigéria, Rússia e Turquia.
A enquete, feita mediante entrevistas telefônicas e na rua, foi encomendada pela "BBC" à empresa GlobeScan e ao Programa sobre Atitudes Políticas Internacionais da Universidade de Maryland (Estados Unidos).
Segundo o presidente da GlobeScan, Doug Miller, a "repercussão do clima variável" é "tangível e verdadeira para pessoas de todo o mundo".
"A precisão das conclusões (da pesquisa) torna difícil imaginar um ambiente de opinião pública mais favorável a um compromisso dos líderes nacionais com a mudança climática", acrescentou Miller.
"A precisão das conclusões (da pesquisa) torna difícil imaginar um ambiente de opinião pública mais favorável a um compromisso dos líderes nacionais com a mudança climática", acrescentou Miller.
O estudo foi divulgado um dia depois de os líderes de 154 países participarem da conferência da ONU sobre a mudança climática.
No encontro, eles se comprometeram a chegar a um acordo para lutar contra o aquecimento global que vá além das boas intenções.
"Se não agirmos agora, o impacto da mudança climática será devastador", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"Se não agirmos agora, o impacto da mudança climática será devastador", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O presidente americano, George W. Bush, foi uma das grandes ausências da reunião. No entanto, ele compareceu ao jantar que encerrou a jornada de discussões e que foi oferecido por Ban a 25 líderes mundiais.
Bush faltou à reunião, apesar de seu país ser o maior poluidor do mundo e de não ter assinado o Protocolo de Kioto (1997), destinado a reduzir a emissão de gases poluentes que intensificam o "efeito estufa".
Bush faltou à reunião, apesar de seu país ser o maior poluidor do mundo e de não ter assinado o Protocolo de Kioto (1997), destinado a reduzir a emissão de gases poluentes que intensificam o "efeito estufa".
No entanto, o presidente americano convocou sua própria conferência sobre a mudança climática para os dias 27 e 28 de setembro.
Bush convidou para o evento a ONU, a União Européia (UE) e quinze países, entre eles Brasil, Japão, Canadá, Coréia do Sul, México, Rússia, Austrália, Indonésia e África do Sul. EFE
Bush convidou para o evento a ONU, a União Européia (UE) e quinze países, entre eles Brasil, Japão, Canadá, Coréia do Sul, México, Rússia, Austrália, Indonésia e África do Sul. EFE
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