terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O PIG (Partido da Imprensa Golpista) está alinhado com a opressão?


A respeito dos protestos populares no Egito, hoje pela manhã, escutando a um programa na rádio Bandeirantes de Porto Alegre, pude notar nos comentaristas, o alinhamento fiel a política norte-americana e israelense. O comentário vai ao encontro do que pensa o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, que disse nesta segunda-feira temer que o Egito possa adotar um regime político similar ao do Irã em decorrência das atuais manifestações contra o governo (leia AQUI ). Não sei se TODA a imprensa brasileira pensa assim, mas é de se esperar, não é?

O mais importante não é a situação da população daquele país, que tem de sobreviver com um salário mínimo de U$ 50, desemprego de 22%, alimentos caros e uma ditadura que já dura trinta anos. O importante é continuar como está... Assim tá bom para eles. Mas e o pove?

"Nosso medo é uma situação que possa se desenvolver e que já de fato evoluiu em vários países, como no caso do Irã, para regimes repressivos do Islã radical", disse ele.

Claro que ele somente teria de dizer isso. A influência que Israel e os EUA têm sobre os países árabes, que se submetem a suas políticas, é conveniente. Nada que venha a acontecer fora do que está estipulado, logicamente não é bom.

Netanyahu disse que, embora os atuais protestos egípcios não tenham sido motivados por extremismo religioso, "em situações de caos, uma instituição islâmica organizada pode buscar alcançar o controle de um país".

"Isso aconteceu no Irã. Pode acontecer em outros países", completou Netanyahu.

Pois é, por aqui também, a milhares que quilômetros de distância, os “fazedores de opinião” reforçam sua posição pró EUA, indiferentes da situação por que vem passando os povos dos países do Oriente Médio que se insurgiram contra anos e anos de ditaduras disfarçadas de reinados. Mas estes comentaristas ou “colonistas” como diz o Jornalista Paulo Henrique Amorim, são os primeiros a criticarem os regimes de outros países, como Cuba, Venezuela ou Bolívia.

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