CPI da Saúde é aprovada na Câmara da Capital e partidos escolhem representantes

Será investigado o desvio de R$ 9 milhões entre os anos de 2007 e 2009 pelo Instituto Sollus

As vésperas de decidir sobre a criação de uma fundação para gerir a saúde no município de Porto Alegre, o prefeito José Fortunati, terá de enfrentar um grande desgaste que pode complicar seus planos.

Segundo matéria de Zero Hora (AQUI). A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Sofia Cavedon (PT), deu andamento ao pedido de CPI da Saúde que tramita desde janeiro do ano passado. Ela encerrou a polêmica sobre a validade da 12ª assinatura da então suplente, Neuza Canabarro, e autorizou as bancadas a escolherem os representantes, amparada no parecer favorável da Procuradoria e Comissão de Constituição e Justiça da Casa. A escolha dos integrantes da CPI deve ser feita a partir de quinta-feira até semana que vem, planeja a presidente.

Pela proporcionalidade, PT e PMDB têm direito a apontar dois integrantes cada. A CPI terá 120 dias, prorrogável por mais 60, para investigar o desvio de R$ 9 milhões entre os anos de 2007 e 2009 pelo Instituto Sollus, responsável pelo Programa Saúde da Família. Os vereadores utilizarão como ponto de partida as apurações feitas pela Polícia Federal (PF) na operação Pathos.

Para quem não lembra, o caso deste institudo, levou ao rompimento do contrato que levou os nove milhões do município. E mais... Depois disso assistimos um vídeo, onde funcionário da Secretaria da Saúde cobrava propina da empresa de segurança Reação, para manter o contrato de segurança dos postos de saúde de Porto Alegre. Este episódio culminou com o assassinato do então Secretário Eliseu Santos.

Vai ficar complicado para o Fortunati, com certeza.