Para quê melhorar, se pode piorar?
A tia Yeda está se mostrando uma exelente administradora, do desmonte do Estado. Ela está conseguindo se superar. Até mesmo a jornalista chapa branca, Rosane de Oloveira, da Página 10 da "ZéMentira", não se segurou e sentou a ripa na nossa naftalinada governadora.
Pobre do nosso Banrisul, de banco de fomento transformado em mero banco comercial, igual aos outros. Mas não é esse assunto que me deixa mais indiginado.
Mas o que me chama a atenção é o que Ela está fazendo com a educação. Isso não tem precedentes.
A SEC vai extinguir 2.000 turmas, que tenham poucos alunos, fundindo-as em outras, com até 50 alunos. Isso é o fim do Ensino Público que a tempos já vem mal. Tudo em nome de uma melhor adecuação (?) dos recursos humanos (professores) e financeiros (infra-estrutura).
Como professor sei da dificuldade de se trabalhar com turmas de vinte a trinta adolecentes, eles não param, são extremamente agitados. Imaginem, então, cinqüênta. Não tem como dar aula, será um caos e um desrespeito aos docentes, já tão desvalorizados. Com certeza, essa não é a melhor maneira de se melhorar a educação brasileira. Vai aumenter exponencialmente as licenças de saúde, em decorrência do desgaste emocional, do stress. Ainda por cima é uma atitude dasnecessária, pois existem nos quadros da SEC, um professor para 18 alunos.
Cada vez mais vemos o "novo jeito de acabar com o ensino púlico". As escolas particulares agracecem, é claro.
Um comentário:
É lamentável ver o PSDB aniquilando o ensino público no RS.
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