segunda-feira, 2 de julho de 2007

Para alguns, quem foi escravo, sempre...


Estou clonando esse post do Blog RSURGENTE, do Marco. A notícia tem muito em comum com o colonialismo. Um Neo-colonialismo, onde os escravos, não ficam mais na senzala, mas sim, nas favelas, nos seus barracos. E mesmo, depois mais de um século da Lei Aurea, de toda a modernidade e tecnologia, continuam sendo escravos (para essa gente, não existe gente).

O marco nos conta que: "A rede de lojas C&A foi proibida de revistar bolsas e pertences de seus funcionários em todo o país. A determinação é da 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, a partir de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho.

A C&A também foi condenada a pagar R$ 500 mil de indenização por danos morais coletivos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, cabendo ainda recurso à empresa. O MP argumentou que as bolsas poderiam conter medicamentos e outros objetos íntimos que os funcionários não desejam que sejam revelados aos colegas.

Além disso, lembrou que a Constituição Federal, em seu artigo 5º, dispõe que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Em sua defesa, a C&A, alegou que a revista serve para evitar pequenos furtos.

Para os juízes da 9ª Turma, a mania obsessiva pela defesa do patrimônio levada ao extremo da desconfiança generalizada, como se os empregados fossem pessoas estranhas, é uma grande ofensa à dignidade do trabalhador".

Nota: Os grifos, propositalmente, são meus.

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