sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto no Japão pode ter deslocado eixo da Terra, INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) da Itália.


















Estava agora navegando entre os jornais e agências de notícias na rede, me deparando com a fragilidade nossa e do que construímos na superfície da Terra. Como disse no título da postagem anterior,  "a natureza é inexorável" pois nada nem ninguém detém as forças que mantém vivo o nosso planeta.

Vemos catástrofes de todos os tipos e tamanhos acontecendo a toda hora e, não sou aqui nenhum profeta do apocalípse, são coisas que podem afetar a continuidade da vida, da nossa vida, e de outras vidas, animais e vegetais. Como as consequências que veremos lé na frente, deste terremoto que atingiu o Japão (leia AQUI), "de 8,9 graus de magnitude na escala Richter nesta sexta-feira, pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) da Itália.

O INGV, que desde 1999 estudou os diversos fenômenos sísmicos registrados na Itália, como o devastador terremoto da região dos Abruzos de 6 de abril de 2009, explica em uma nota que o impacto do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia".

Pode parecer pouco, mas estes deslocamentos podem ir se acumulando e vir também a ter influência na dinâmiga da Terra, talvez influênciando no clima ou o centro de gravidade ou os pólos mangéticos, enfim, que, associados a outros eventos, como a atividade solar e a ação do homem sobre a Terra, podem influenciar na transformação das condições de vida no planeta.

Digo que não sou profeta por sei que tudo isso é natural, faz parte da evolução, nossa e a de Gaia (ou Terra). Assim como a natureza, o tempo também é inexorável e segue um rumo constante. Não podemos voltar para trás e nem tão pouco pará-lo .

Assim, com a ação da natureza e do homem sobre a Terra ao longo  do tempo, estamos produzindo o nosso amanhã.

Como será este futuro?

Não sei, mas cada um de nós pode imaginar.

Nota:
O astrônomo Milutin Milankovitch (1879 – 1958) estudou as variações na forma da órbita da Terra em torno do Sol e a inclinação do eixo da Terra. Ele teorizou que essas mudanças cíclicas e as interações entre elas eram responsáveis por mudanças de clima no longo prazo. De acordo com ele, Milankovitch teorizou que a inclinação do eixo da Terra não é sempre de 23,5°. Há um pouco de oscilação com o tempo. Ele calculou que a inclinação é alterada entre 22,1° e 24,5° em um ciclo de cerca de 41 mil anos. Quando a inclinação é menor, os verões são mais frios e os invernos mais amenos. Quando a inclinação é maior, as estações são mais extremas. O segundo fator estudado por Milankovitch é que a forma da órbita da Terra em torno do Sol não é exatamente circular. A Terra está um pouco mais próxima do Sol em alguns momentos do ano que em outros. Um pouco mais de energia Solar é recebida quando Sol e Terra estão mais próximos (o periélio) que quando eles estão mais longe (o afélio).

Mas a forma da órbita da Terra também está mudando em ciclos entre 90.000 e 100.000 anos. Há vezes em que ela é mais elíptica do que agora, portanto, a diferença na radiação solar recebida no periélio e no afélio será maior.

O periélio (maior aproximação da Terra com o Sol) ocorre em janeiro e o afélio (maior distanciamento da terra com o Sol), em julho. Isso serve para tornar as estações do hemisfério norte um pouco menos extremas, já que o efeito do aquecimento extra é no inverno. No hemisfério sul, as estações são um pouco mais extremas do que seriam se a órbita da Terra em torno do Sol fosse circular.

3 comentários:

Denise disse...

Olá, Mário,
Não consegui entender uma coisa. O que exatamente mudou: eixo geográfico (exemplo, aquela bandeira (?) que dia onde é o polo norte está 25cm deslocada) ou o polo magnético mudou (e agora o norte da bússola estará deslocado). Ou os dois?

Abraços,

Antônio Carlos disse...

Desde que estudei na escola já tinh conhecimento que a ´porbita da Terra não éra um circulo perfeito. E olha que eu tenho vinte e quatro aos que saí da universidade. E a mudança do exio da Terra irá porvocar mudança no exio magnético e também mudança nas direções dos ventos e consequentemente do clima. O nosso planeta é dinamico e funciona coo um ser viovo com regras físicas que estabelecem como ele deve funcionar. Quebrar estas regras pode trazer trás consequências que as vezes não são previstas.

Wilians R. disse...

Gostei da nota falando do Milutin Milankovitch!

Parabéns pelo post.