Choques violentos se espalham por nove cidades do Egito: a instabilidade se espalha pelo mundo.
Cenas de caos e violência durante choques entre manifestantes e policiais tomaram conta das ruas da capital, Cairo, e de ao menos outras nove cidades do Egito, no quarto dia de protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak. (leia AQUI)
As manifestações desta sexta-feira - de proporção sem precedentes na História do Egito - se seguem a três dias de protestos pela saída de Mubarak, em que ao menos oito pessoas morreram e mais de mil foram presas.
As manifestações foram inspiradas em e se seguem a uma onda de protestos que culminou com a queda do presidente da Tunísia Zine al-Abidine Ben Ali, há duas semanas.
No Cairo, policiais antichoque entraram em confronto com milhares de manifestantes nas ruas do Cairo, usando bombas de gás-lacrimogêneo e canhões d'água para dispersar a multidão, que respondeu atirando pedras, queimando pneus e montando barricadas.
O colar de ditaduras e semi-ditaduras obscenas sustentadas pelos EUA e por Israel no Oriente Médio desmorona sob protestos de massa contra a opressão e o desemprego.
No Egito, desemprego entre os jovens chega a 20%. É justamente no confronto com manifestações da juventude que as forças de segurança começam a perder o controle da situação, apesar da dura repressão e da censura na internet e corte nas comunicações da telefonia celular.
Outra fonte geradora destes protestos é a alta dos alimentos que está levando insegurança à população.
O governo dos Estados Unidos, que tem o Egito como um de seus mais importantes aliados no mundo árabe, vem até agora se mostrando cauteloso em suas observações sobre os protestos.
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