Uma nova independência: o futuro do Brasil está em nossas mãos

Ontem, sete de setembro, comemorou-se o que se denominou, o dia da Independência do Brasil. Mas, na realidade, esta independência é construída a cada dia. O simbolismo presente para o povo brasileiro é importante e, mais ainda, essencial para a consolidação do País como Nação: A Nação Brasileira.

Mesmo depois do sete de setembro de 1822 o Brasil esteve sempre atrelado aos interesses estrangeiros e ao capital internacional. Primeiro aos interesses do imperialismo inglês e, mais tarde, ao imperialismo norte americano.

A nossa economia, dependente dos produtos e capital estrangeiros, sempre foi refém. Mais recentemente, no golpe de 1964, estes interesses estavam bem presentes. Foi a CIA e os Estados Unidos, mentores e financiadores do Golpe, para defender os seus próprios interesses.

Mesmo após a redemocratização, sempre estivemos atrelados ao capital estrangeiro que aqui “aplicava” e, depois, retira este capital e seus juros. Durante o período do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, este atrelamento, custou-nos idas ao FMI, na busca de socorro nas sucessivas crises que levaram o Brasil a quase bancarrota.

Hoje, mesmo com todos os problemas estruturais e sociais, o Brasil tem um projeto nacional, o que leva à loucura os defensores do neoliberalismo. A direita, sempre defensora do entreguismo, criticam e vociferam contra todos estes avanços, mesmo que ainda pequenos, mais substanciais para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.

Hoje, o Brasil melhorou. Melhorou pouco, deveria ser mais, mas penso que, futuramente, se continuarmos neste caminho, seremos a grande Nação que sempre se quis do Brasil.

As grandes reservas de petróleo do pré-sal são o up grade que o Brasil precisava rumo ao futuro. Mesmo sabendo dos problemas ambientais resultantes da utilização do petróleo como combustível, é inegável que, se for utilizado para garantir ao povo avanços sociais, não se pode deixar esse importante recurso dormindo no fundo do mar.