Ilha de sujeira: ou o quê estamos fazendo com o Planeta?
A sociedade de consumo que se expande pelo Planeta, parece que não tem freio no seu anseio de ter e ter coisas. Nossa capacidade de extrair os recursos naturais para transformá-los e “produtos” obsolescentes, está asfixiando o solo, o ar, os rios e oceanos.
Entre as costas da Califórnia e do Havaí (leia matéria completa aqui), destinos paradisíacos que atraem milhares de turistas por ano, há uma ilha pouco conhecida e ainda menos atraente. É a ilha de lixo do Pacífico, um aglomerado de detritos compostos 90% por plásticos acumulados durante mais de uma década em área maior do que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás juntos.
Entre as costas da Califórnia e do Havaí (leia matéria completa aqui), destinos paradisíacos que atraem milhares de turistas por ano, há uma ilha pouco conhecida e ainda menos atraente. É a ilha de lixo do Pacífico, um aglomerado de detritos compostos 90% por plásticos acumulados durante mais de uma década em área maior do que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás juntos.
Neste redemoinho de toneladas de plástico coabitam e se misturam animais, plâncton, alimentos e lixo. Consequências disso são mariscos que se alojam em pequenas caixas de plásticos, águas-vivas enroladas em fios de nylon e até casos de anomalia biológica, como o da tartaruga que teve seu casco deformado porque cresceu com um anel de plástico em sua volta. Pesquisadores registram também inúmeras mortes de animais em decorrência à contaminação do lixo.
De acordo com o Programa Ambiental da ONU, 46 mil peças de plástico – entre elas objetos como seringas, isqueiros e escovas – estão associados à morte de um milhão de aves e 100 mil mamíferos marinhos.
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