E a crise, o que se faz?
A crise financeira internacional está mostrando a verdadeira cara do capitalismo globalizado: a especulação.
Pelo que se pode acompanhar na mídia, o mundo virtual das bolsas de "valores", na realidade, nada mais é do que vento, papéis sem valor algum.
Tenho acompanhado o que a mídia fala (pouco) da gestão quase fraudulenta de duas gigantes do mercado brasileiro, a Aracruz e a Sadia, que juntas, tiveram um prejuízo de mais de 2,7 bilhões de dólares, em apostas temerosas no mercado futuro. E, é claro, o Brasil também perde com esta irresponsabilidade.
No caso da papeleira Aracruz, que tem (tinha) planos de expansão para a metade sul do RS, como fica?
A aposta do desgoverno Yeda nesta especuladora vai por água a baixo?
A crise que se alastra pelo mundo, vai desnudar, com certeza, outras falcatruas proporcionadas por especuladores que, ao invés de investir na produção e no trabalho, melhorando a vida das pessoas, preferem o lucro fácil, mesmo que este lucro signifique a miséria e a fome de milhões de pessoas.
Em um artigo, A crise do capitalismo e a esquerda (leia aqui), Emir Sader coloca em xeque a esquerda mundial, por não mostrar uma alternativa ao sistema ou propostas reais de mudanças na economia global.
Também vejo assim, as teses já existem, falta à esquerda a ação.
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