Crise do capitalismo globalizado: Desemprego registra recorde histórico na Itália e aumento na Alemanha
A crise que se espalha mundo a fora, parece que está muito longe de seu fim (ou, pelo meno, dar uma trégua). Parece, também, que as constantes medidas de ajustes impostas pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) aos países em crise, pouco ou nada fazem para melhorar a situação. Estas medidas são, em sua grande maioria, impopulares, pois retira conquistas adquiridas pelos trabalhadores e pelo povo em geral, como o corte nos "gastos" com a previdência, saúde, educação, etc.
A taxa de desemprego (leia AQUI) na Itália chegou a 10,8% no mês de julho, alcançando um recorde histórico, segundo anunciou nesta quarta-feira (31/07) o Istat (Instituto Nacional de Estatística). Trata-se da taxa mais alta da série histórica mensal, que mede o índice de desocupação laboral, iniciado em 2004, e trimestral, que realiza a contagem desde o terceiro período de 1999 . Os dados do Istat ainda são provisórios. A Alemanha, por sua vez, também registrou uma ligeira alta.
De acordo com o Istat, o número bruto de desempregados na Itália é de 2,792 milhões, o que representa um aumento de 0,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior ou 2,7 pontos percentuais em relação a junho de 2011.
A taxa de desemprego na Alemanha foi de 6,8% em julho, 0,2% acima dos dados registrados em junho, informou nesta terça (31) a Agência Federal de Emprego. Em relação a julho de 2011, houve queda de 0,2%.
Em termos absolutos, há ouve 67 mil desocupados a mais que no mês anterior e 63 mil desocupados a menos do que julho de 2011.
Os protestos também se espalham pela Europa... conforme se espalha a crise.
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