segunda-feira, 11 de julho de 2011

Seca na África leva milhares a campos de refugiados

Menina desnutrida somali em um edifício em ruínas, em foto de 9 de julho de 2011, antes de se juntar à sua família, em um campo de refugiados em Mogadishu, na Somália (AP)

De acordo com a Anne Mwathe, enviada especial da BBC (leia AQUI) à região entre a Somália e o Quênia, campos de refugiados na região, já sobrecarregados, estão operando muito acima de sua capacidade.

A seca é considerada a mais grave a atingir a região em 60 anos.

Três campos de refugiados na cidade de Daabab, a 100 quilômetros da fronteira com a Somália, estão abrigando um total de 370 mil refugiados, quando seu limite seria de 90 mil pessoas.

Representantes da ONG médica disseram à BBC que o número de pessoas em um campo de refugiados somali dobrou em questão de dias ao longo desta semana e que o local agora conta com 5 mil refugiados.

Não é de hoje que esta região é assolada por todo o tipo de catástrofes, naturais e humanas. Secas e guerras matam milhares de pessoas, principamente crianças e mulheres são os que mais sofrem. As guerras, principalmente, pois ao invés de os recursos financeiros sestes países serem investidos em alimentos e ajuda aos refugiados das secas constantes, compram armas e munições para suas guerras étnicas e reiligiosas. A luta entre tribos, etnias tira vidas e traz sofrimento.

A África é um continente tem história sofrida. Colonizadores europeus partilharam  (leia sobre a partilha da África AQUI) o continete a distância entre a década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial em 1914, que envolveu principalmente as nações da França e Reino Unido, embora também participasse do conflito a Itália, Bélgica, Alemanha, Portugal, Espanha e, em menor intensidade, Estados Unidos, separando tribos amigas e colocando juntos, no mesmo território, inimigos. Com o final da colonização, a África foi, digamos, jogada a própria sorte.  

Triste!

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