Em fim, foram embora...
"Ontem encerrou-se em Porto Alegre a bienal do entulho. A arte da adesão, a arte do sintoma. Sintoma de uma simulação de arte, de uma arte que não é resistência, de uma arte que não consegue perceber o sentido do discurso disperso e fragmentado de nosso tempo, de uma arte que não separa os ruídos das mensagens, e escolhe veicular somente o ruído vazio da cópia infinita". Faço minhas as palavras do Cristóvão, do Diário Gauche, a respeito do encerramento da Bienal do Mercosul.
Mas eu já andava muito indignado com a invasão da orla do Guaíba.
Domingo encerraram-se essa tal Bienal, a auto-homenagem do clã Sirotzky na Usina do Gasômetro, "gentilmente" cedida pelo Foga$$a e, o que para mim foi o mais duro de aceitar, a PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO DE LAZER , o Salão Náutico do Mercosul.
Pois esse Salão, cercou uma área do Parque da Harmonia, e cobrou 15 reais de ingresso. Passando por lá, deu praver que, somente os "grã-finos", em seu carrões, eram os freqüentadores.
Pobre não entrou.
Prá que, não é? Eles não iam comprar nada mesmo!
Pergunta:
O que trouxe do positivo ao POVO esse evento COMERCIAL?
Vão deixar alguma benfeitoria?
Talvez a cerca...
PS. quando passava pela Usina e via aquele "monte" de estudantes entrando para ver a qual coisa da RBS, lembrei-me do filme The Wall, do Pink Floyd. Onde as crianças entram por uma porta e saem, "doutrinadas ", em outra.
Lembram?
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